Envelhecer ‘dá’ pequenos sinais; saiba

Da Redação

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil terá 30% de sua população com idade acima dos 60 anos em 2050. De acordo com os dados computados pelo órgão, desde a década de 1980, os brasileiros ganharam mais 12,4 anos de vida em consequência de fatores como a diminuição das taxas de mortalidade, principalmente infantil, controle da natalidade e melhoria da qualidade de vida.

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Diante deste cenário, é importante se atentar como o corpo e a mente sinalizam que chegaram a essa fase. O indivíduo passa por mudanças fisiológicas, bioquímicas e psicológicas no organismo, o que acarreta em graus diversos de dependência.

Segundo a neurologista Jerusa Smid, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) -, o envelhecimento normal é acompanhado de perda cognitiva leve, que não traz prejuízos à rotina do indivíduo.

Pequenos sinais do envelhecimento:   

– Pequenos esquecimentos podem acontecer,

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– Leve dificuldade para encontrar nome de pessoas

– Manter a concentração

– Declínio da capacidade motora, com piora do equilíbrio e da marcha.

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Algumas medidas preventivas podem reduzir significativamente a chance de doenças degenerativas que acometem o cérebro e estão associadas com sintomas como esquecimento e confusão mental.

Medidas preventivas

 – É fundamental cuidar da saúde de uma forma geral, com investigação e tratamento, se necessário, de colesterol, hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia e obesidade, entre outros problemas que afetam o organismo.

– Para prevenir a demência, vale investir em alimentação balanceada e saudável, como a dieta do mediterrâneo, que consiste no consumo de alimentos frescos e naturais, ao longo da vida;

– Cessar o tabagismo, praticar atividade física aeróbica regularmente;

– Se dedicar a novos aprendizados, como idiomas ou instrumentos musicais.

De acordo com a neurologista, ao adotar esses hábitos de vida, é possível aumentar a reserva cognitiva (saiba mais), tornando o idoso capaz de lidar com processos patológicos cerebrais com menor chance de apresentar  declínio cognitivo.

“Com uma rotina saudável se reduz significativamente a chance de desenvolver doenças neurológicas degenerativas, portanto, está associada a um envelhecimento com maior chance de estar livre de doenças”, conclui.