Alongamento diminui ansiedade, estresse e depressão

por Simone Sarti

Alongamentos são exercícios físicos para desenvolver ou manter a flexibilidade, que por sua vez é definida como amplitude máxima numa determinada articulação, sem que ocorra lesão. Os alongamentos devem ser feitos com consciência e orientação profissional, pois apresentam funções específicas, como redução de encurtamentos musculares; melhora da circulação; melhora da postura; diminuição das tensões; redução de nódulos musculares que provocam dores e outras.

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O alongamento produz um estado de relaxamento importante para diminuir a tensão muscular que aumenta com a ansiedade, o estresse e a depressão. É muito comum utilizarmos o alongamento para se aquecer antes de uma atividade mais intensa, ou para relaxar a musculatura trabalhada, após os exercícios. Os dois momentos estão certos. Verifique o seu objetivo e siga então algumas sugestões para os treinos de alongamento ou para os de flexibilidade.

Como fazer alongamentos

– Inicie sempre com alongamentos de leve tensão e progrida gradativamente;

– Se estiver frio, você pode optar por começar com uma atividade cíclica – exemplos: caminhada, trote, corrida leve – o que vai aumentar a circulação, para depois alongar-se (uma vez que a temperatura nas extremidades é sempre mais baixa que a temperatura central corporal);

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– Tente trabalhar sempre o maior número de ângulos das articulações;

– Os alongamentos devem ser feitos com freqüência, todos os dias se possível, como prevenção do encurtamento muscular, dores no corpo e problemas posturais;

– Podem ser feitos a qualquer hora, porém de manhã, ajuda a 'despertar' o corpo para as atividades do dia;

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– Qualquer pessoa de qualquer idade, se beneficia com os alongamentos, desde que respeitadas as características de cada indivíduo ao montar o programa, porém os progressos serão maiores em pessoas ativas, comparando-se com as sedentárias;

– Um treino de alongamento para ganho de flexibilidade deve ser feito em sessões específicas, por um tempo maior, de preferência alternando com treinos exaustivos (caso haja);

– Não espere nem tente desenvolver flexibilidade de uma hora para outra;

– Converse com o professor, para intercalar com sessões de consciência corporal;

– Dê prioridade à conscientização e ajuste das posturas, para depois aumentar a amplitude dos movimentos;

– Aprenda a relaxar, sem sair da postura correta, respire profunda e lentamente concentrando-se no músculo que está sendo alongado.

No começo de um programa de flexibilidade, é comum uma dor tardia (até o dia seguinte), mas não muito forte ou incapacitante. Ela pode se manter por 24 a 36 horas e depois ir diminuindo e desaparecer, permitindo assim outra sessão de alongamento. Se a dor perdura por mais dias, é provável que tenha ocorrido lesões por excesso de tensão na tentativa de alcançar altos índices de flexibilidade. Assim será necessário um tempo maior para regeneração do tecido. Deve-se então observar o programa de alongamento e caso necessário, modificar os exercícios, identificando os pontos de dor e as características de cada um.