Como lidar com as sete doenças que podem atrapalhar suas férias

Da Redação

Dia 21 de dezembro começa o verão brasileiro. Essa é a época mais quente do ano e também o período em que as pessoas estão mais propícias a algumas doenças.

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Dentre as mais frequentes enfermidades que podem atrapalhar suas tão esperadas férias estão: insolação, micoses, desidratação, otite, conjuntivite, intoxicação alimentar e brotoejas.

Insolação

É a primeira e uma das mais comuns doenças de verão. As pessoas estão cansadas e estressadas depois de um ano de trabalho e querem logo se esticar na praia, piscina ou chácara e entregar o corpo a todo calor que o sol tem para oferecer. Essa longa exposição pode causar desidratação e queimaduras, além de sintomas como dor de cabeça, náuseas, tontura, temperatura elevada do corpo e queimaduras que podem ser de pele vermelha a bolhas. Evitar não é tão difícil. Basta não tomar sol entre as 10 e 15 horas e sempre usar filtro solar.

Micoses

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No verão, transpiramos muito mais que nas outras estações e, consequentemente, temos um contato maior com a água. A pele úmida é um hotel cinco estrelas para micro-organismos que normalmente são adquiridos em diversos locais como piscinas e praias. A doença inicia-se com uma irritação e coceira que causam uma vermelhidão no local, geralmente nas virilhas, pés e unhas. Ao perceber a micose, aconselho procurar na hora um clinico geral ou dermatologista, pois essa é uma doença facilmente confundida com outras. A automedicação nunca é aconselhada.

Desidratação

Entende-se por desidratação uma grande perda de líquidos e sais minerais do corpo. Uma pessoa perde em média 2,5 litros de água por dia, seja por suor, urina ou fezes. Com o alto calor do verão, essas eliminações são potencializadas e outras formas de evasão da água são criadas, como o vômito. Quando desidratado, o ser humano apresenta sede, fica com a boca e olhos ressecados e não urina regularmente. A saída é o repouso em lugares arejados e ingerir líquidos constantemente para que se mantenha hidratado.

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Otite

As tubas auditivas também sofrem com o calor. No verão, as pessoas costumam entrar frequentemente no mar ou em piscinas para se refrescarem. Algumas delas porém ficam com o ouvido entupido de água o que pode predispor à inflamação e infecção nas orelhas ou otite. Por ser quente, escura e úmida, as orelhas se inflamam com facilidade e infecções causadas por fungos podem ser frequentes.

Conjuntivite

Quem contrai a doença fica com os olhos avermelhados e lacrimejantes além de provocar uma sensação estranha que os faz coçar muito. É uma doença comum do verão, pois normalmente é adquirida em piscinas não tratadas devidamente e praias impróprias para o banho. A conjuntivite é de facílima transmissão, por meio do contato manual, por isso, quando contaminado, recomenda-se não se ter contato.

Intoxicação alimentar

Durante as férias, principalmente as de verão, as pessoas estão acostumadas a comer em clubes, barraquinhas de praia e em outros lugares que não possuem o melhor da higiene no preparo e conservação dos alimentos. Os frutos do mar são os principais responsáveis pela intoxicação alimentar. Pode ser simples e curada em apenas um dia com reidratação, mas também existem intoxicações graves que podem durar até uma semana.

Brotoejas

Apesar do nome não ser muito conhecido, brotoejas ou miliárias são as chamadas bolinhas de água que causam vermelhidão e coceira no rosto, pescoço, ombro, barriga ou peito em crianças e adultos durante o verão. Elas estão diretamente relacionadas com a atuação das glândulas sudoríparas, que são muito exigidas durante o verão por causa do excessivo calor e transpiração. A prevenção consta em evitar ambientes e banhos muito quentes.

Fonte Dr. Alexandre Giandoni Wolkoff: coordenador médico de um pronto-socorro