Sou mal interpretada pelo meu excesso de franqueza. O que faço?

por Eduardo Ferreira Santos

"Uma amiga da faculdade me disse que deveria ter muito cuidado ao conversar com as pessoas, pois sou muito transparente. Exemplo: não sei mentir (se mentir a pessoa saca logo); se acho a pessoa chata não consigo esconder. Acho que as pessoas têm que fazer o que querem; vestir como se sentem bem sem ter que dar satisfação a ninguém. Não sou uma pessoa que repara e critica. Tenho uma enorme dificuldade de sair com um grupo de amigas. Ao ouvir uma falar mal da outra fico muito irritada. Se sentir que a pessoa está invadindo minha privacidade fico louca. Acho que estou um pouco fora da sociedade, pois sou bastante sincera, amiga e acho que as pessoas me interpretam mal. Me ajude!"

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Resposta: Ser franca e sincera realmente é uma virtude, mas em um mundo em que vivemos repleto de interesses pessoais e hipocrisia, essa qualidade torna mesmo uma pessoa como você uma "outsider", isto é, um "patinho feio" em meio à grande maioria das pessoas.

Se a franqueza for explicitada de forma adequada, gentil e no momento certo, pode tornar você uma pessoa confiável e ter ao seu lado pessoas como você que, certamente, serão francas e abertas, portanto verdadeiras.

Mas, por outro lado, se você quer viver em sociedade, muitas vezes é preciso calar-se e simplesmente se afastar dessas outras pessoas que a irritam.

Afinal, a gente escolhe com quem quer se relacionar, não?

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