Pessoas de bem com a vida vivem mais e melhor; indica estudo

Da Redação

Estudo divulgado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, comprova que pessoas felizes e entusiasmadas têm menos chances de desenvolver doenças do coração do que aquelas que vivem em estado permanente de contrariedade. Pesquisadores liderados pela cardiologista Karina Davidson – diretora do Columbia's Center for Behavioral Cardiovascular Health – concluíram que aqueles que procuram fazer o que os deixam felizes dormem melhor, têm maior controle sobre o estresse e têm chances reduzidas de sofrer de angina ou infarto.

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Segundo o cardiologista Otávio Gebara, o estresse envolvido em situações de contrariedade, seja no relacionamento afetivo, seja no profissional, aumenta os níveis de catecolaminas na circulação, substâncias que levam ao estreitamento das artérias. Além disso, o estresse também ativa as plaquetas que são responsáveis pela coagulação do sangue. A soma dos dois efeitos leva a uma condição propícia para o entupimento de uma artéria, o que causa o infarto e o acidente vascular cerebral.

Estressados têm mais chances de desenvolver síndrome metabólica

O especialista diz que pessoas de bem com a vida costumam cuidar mais da saúde e gerenciar os problemas sem sobrecarregar o organismo. Já os estressados e em estado permanente de contrariedade têm mais chance de desenvolver a síndrome metabólica, que é uma reunião de disfunções – como pressão alta, excesso de gordura abdominal, níveis anormais de colesterol e elevada taxa de açúcar no sangue – fatores que aumentam o risco de diabetes, cardiopatias e infarto.

“Pessoas mais felizes liberam menores quantidades de cortisol, substância que participa no desenvolvimento de hipertensão e aterosclerose. Essas duas doenças são as responsáveis pela maioria das mortes em todo o mundo”, explica o cardiologista, que ainda adverte: “Não basta apenas querer ficar feliz para escapar do problema. O que se sabe é que algumas atividades, como a meditação e o relaxamento, liberam na circulação *substâncias protetoras e diminuem os hormônios ligados ao estresse, como o cortisol e a adrenalina”.

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*Um exemplo dessa substância é a endorfina, que promove bem-estar e contentamento. Meditar promove o aumento da produção de endorfina, que é um neurotransmissor e também hormônio – composto de 31 aminoácidos –, descoberto em 1975, produzido durante a prática de exercícios físicos, do Yoga, de relaxamento neuropsíquico e muscular – Yoganidrá – e de atividades prazerosas, cujos efeitos principais no organismo são: melhoria da memória e do estado de espírito – bom humor, elemento terapêutico indispensável para melhorar a saúde física, emocional e mental –; aumento da resistência e da disposição física e mental; estimula a imunidade; apresenta efeito antienvelhecimento, pois combate os radicais livres; apresenta propriedades analgésicas; e bloqueia possíveis lesões dos vasos sanguíneos. (clique aqui e leia mais)

Fonte: http://news.yahoo.com/s/hsn/20100219/hl_hsn/happinessprotectsyourheart