Só devemos nos permitir possuir o que podemos suportar perder

por Luiz Alberto Py  

Frequentemente observamos o desespero em que uma pessoa mergulha ao perder o objeto de seu amor.

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É um marido ou uma namorada que perdem a parceira ou o parceiro, uma relação que se desfaz. São coisas que acontecem o tempo todo.

Nem por isso a situação da pessoa abandonada é menos dramática – seu sentimento pode chegar a ser de que a vida não vale mais a pena. A dor e a tristeza passam a morar em sua alma e um luto, por vezes prolongado, se estabelece.

Uma perda de parentes ou de amigos também pode ser traumática, principalmente quando, por ser inesperada, não nos deu a possibilidade de nos prepararmos para ela.

Só devemos nos permitir possuir o que podemos suportar perder. Portanto, precisamos nos preparar para conviver com as perdas para poder usufruir das pessoas, dos objetos e, acima de tudo, da própria vida.

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Nossa felicidade deve depender apenas de nós mesmos e não de algo que podemos deixar de possuir, ou de alguma pessoa que podemos perder. Nem sempre o que foi ou é bom, será no futuro. Perder o que temos nos auxilia na conquista de coisas novas e toda saída pode ser vista como uma entrada para outro lugar.