Será que tenho mau hálito?

Da Redação

Em 22 de setembro é o Dia Internacional do Combate ao Mau Hálito, problema que atinge mais de 40% dos brasileiros e causa incômodo tanto para a pessoa que o tem quanto para as outras que estão por perto.

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O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade e a maior dificuldade para quem sofre é descobrir. Como o nariz se acostuma com o cheiro – a chamada fadiga olfatória – quem tem mau hálito não o sente, e quem sente: o namorado, o marido, o amigo… nem sempre se sente confortável em abordar o assunto.

A data tem como objetivo conscientizar a população que o mau hálito pode ser a causa de mais de 50 doenças, entre elas distúrbios do fígado, estômago, inflamações na garganta e até mesmo estresse, e que pode ser tratado.

Será que tenho mau hálito?

Para quem quer descobrir se tem halitose, o médico Dr. Salomão Carui, especialista em halitose e medicina do sono, apresenta algumas questões que, ao serem respondidas afirmativamente, podem indicar a presença de mau hálito:

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– Bebo pouco líquido
– Sou fumante
– Tenho intestino preso
– Fico muitas horas sem me alimentar
– Respiro pela boca
– Costumo roncar
– Tenho diabetes
– Sinto minha boca seca com frequência
– Tenho tártaro
– Uso aparelho ortodôntico ou prótese dentária
– Minha gengiva sangra quando passo fio dental ou escovo os dentes
– Placa esbranquiçada no fundo da língua
– Às vezes percebo pequenos flocos de cor amarelada ou branca de odor desagradável expelidos da minha garganta
– Bebo bebidas alcoólicas com frequência (mais de duas vezes por semana)
– Costumo mascar chicletes ou chupar balas

Teste

Um teste sugerido pelo especialista é passar a língua no punho, aguardar 30 segundos. Cheirar o local. Se notar um aroma desagradável e tiver assinalado dois ou mais itens é melhor perguntar a uma pessoa de confiança e procurar tratamento.

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A halitose crônica está geralmente associada a algum tipo de disfunção ou patologia, requer o tratamento com um profissional qualificado e especializado. "Uma boa notícia é que tem solução", garante o médico.