Saiba quais são os remédios mais falsificados e como prevenir-se

Da Redação

O Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) está em estado de alerta, pois jamais houve incidência tão grande de casos de medicamentos falsificados no Brasil.

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De forma geral, os produtos entram no país via Paraguai e Uruguai, vindos da Ásia.

A diversidade de produtos é grande: desde estimulantes sexuais, como Viagra, Levitra e Cialis, até remédios para celulite, queda de cabelo, emagrecimento e analgésicos, produtos usados para o tratamento de câncer, todos sem eficácia para a saúde.

Vejam os procedimentos fornecidos pelo Ministério da Saúde para você não comprar remédios falsificados ou sem validade.

1º) Só compre medicamentos em farmácias e drogarias, de preferência em estabelecimentos idôneos. Nunca compre em feiras e camelôs.

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2º) Verifique sempre na embalagem do medicamento:

a. Se consta a data de validade do produto.

b. Se o nome do produto está bem impresso e pode ser lido facilmente.

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c. Se não há rasgos, rasuras ou alguma informação que tenha sido apagada ou raspada.

d. Se consta o nome do farmacêutico responsável pela fabricação e o número de sua inscrição no Conselho Regional de Farmácia.

e. O registro do farmacêutico responsável deve ser do mesmo estado em que a fábrica do medicamento está instalada.

f. Se consta o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde.

3º) Soros e xaropes devem vir com lacre. Isso é obrigatório para todos os medicamentos líquidos. Não compre medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que se soltam facilmente ou estejam apagados e borrados.

4º) A bula não pode ser um cópia xerox. Se a bula do medicamento não for original, não aceite o produto.

) Exija sempre nota fiscal da farmácia ou drogaria. Nela deve constar, além do nome do medicamento, o número do lote. Guarde com você a nota fiscal, a embalagem e a cartela ou frasco do medicamento que está sendo usado. Eles são seu comprovante, em caso de irregularidade, para você poder dar queixa.

6º) Evite a automedicação, essa prática é perigosa. Você pode ter efeitos imprevistos ou até agravar uma doença por tomar um medicamento errado ou sem efeito.