Saia-justa na hora da transa? Saiba o que fazer

por Arlete Gavranic

Quem nunca passou por uma saia-justa na hora do sexo?

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Muitos romantizam tanto suas expectativas para esse momento, que acabam ficando perdidos ou decepcionados quando uma situação ‘diferente’ acontece.

Algumas situações são previsíveis e podem ser evitadas.

Sempre chamo atenção para cuidados de higiene pessoal: um banho bem tomado que evite odores desagradáveis, uma boa higiene genital, depilação em dia, unhas dos pés cortadas e limpas, uma visita semestral ao dentista e uma higiene bucal cuidadosa para evitar mau hálito.

Toque masculino

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Mas uma das reclamações frequentes da mulher, é de que poucos homens sabem tocar delicadamente, seios ou clitóris.

Os homens em geral acreditam em muitas cenas de filmes pornôs, em que toques fortes e mordidas possam ser excitantes, mas isso não é verdade. Só as adeptas de relações masoquistas tiram prazer de práticas mais dolorosas.

Como dizem muitas mulheres “clitóris não é campainha e mamilo não é chupeta!”

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A orientação para carícias no clitóris é: não aperte diretamente, ele é uma terminação nervosa muito sensível e o toque direto ou forte traz desconforto ao invés de prazer. Procure circundar ao redor do clitóris com o dedo, aliás, peça para sua parceira segurar sua mão e mostrar qual a pressão do toque faz ser prazeroso e, com relação ao mamilo, sugá-lo e usar a força da língua para rodeá-lo, trazem mais excitação que os dentes, ok?

Saia-justa

Mas existem situações que podem ser constrangedoras. Algumas pessoas têm muito receio de que o ar que pode ficar armazenado na vagina no movimento de penetração, possa sair e parecer que ‘foram gases’! É enorme o número de mulheres que morrem de vergonha, ou que se sentem constrangidas, pois o parceiro reclama, olha feio ou desiste – principalmente se ocorrer no momento do sexo oral. É importante que homens e mulheres saibam que não são gases como do intestino, é ar, não tem odor, e é bastante frequente isso acontecer com mulheres excitadas.

Um constrangimento vivido pela maioria das pessoas é quando… sem querer…, puft, escapou um ‘pum’! Rir da situação pode não resolver, mas descontrai. Se forem gases com odor a situação fica mais delicada, parar e mudar de lugar é importante para desfazer a situação de desconforto. Cuidados que podem ajudar são conhecidos da maioria das pessoas: evitar alimentos que fermentem (queijos, yogurtes, grãos – feijões principalmente); bebidas fermentadas (cerveja), evitar posições sexuais mais ousadas, que exijam de você uma performance maior ou que facilitem a eliminação deles.

É claro, se tiver a percepção que está se sentindo mal, com gases; você pode tomar uma medicação própria para gases ou pode fazer uma caminhada para ajudar, mas o melhor é tentar eliminá-los antes de qualquer investida sexual.

Outro cuidado se relaciona a próteses, pessoas que tem próteses dentárias devem se certificar que as mesmas estejam bem fixas para na hora de um beijo mais intenso, a prótese não mudar de boca! Essa é uma situação que para muitos é nojenta e pode fazer o clima e os futuros encontros se perderem.

Muitas pessoas têm o hábito de apelidar seu genital ou de usar diminutivo em tudo que falam ou querem expressar carinho. Só que na maioria das vezes as pessoas consideram isso ‘broxante’. O diminutivo traz uma imagem muito infantilizada e no momento sexual isso pode ser desagradável: o pintinho, a cabecinha, pererequinha… Isso é muito desfavorável, pois trata-se de um momento de sensualidade madura e não de diminutivos ou atitudes infantis. Se você tem essa maniazinha, pare e repense sua atitude. Sexo adulto exige postura madura, que pode ser carinhosa e sedutora, mas sem diminutivos, beijinho a gente dá em criança, no relacionamento adulto as pessoas querem beijo, amasso, gozo em boa escala e não no diminutivo.

Com relação a apelidos, cuidado são necessários principalmente nos primeiros encontros, pois apelidos podem fazer rir, desacreditar, broxar ou assustar, ou você também não teria uma crise de riso com um “Didi brincalhão”, desconfiaria de um ‘superpênis’, ou de uma ‘supermáquina de prazer’, uma ‘aranha peluda’ ou, como ouvi em uma palestra, uma moça que nomeava sua genitália de ‘a caçadora’!

Alguns podem se divertir, mas pode ser que outros se assustem, outros podem achar ridículo ou infantilidade. A questão é aprender a ganhar intimidade e viver a sedução; principalmente no inicio de relacionamentos sem correr tantos riscos de julgamento.

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