A água além de potável deve ser saudável

por Nicole Witek

É desesperante ver a indiferença que a nossa civilização moderna tem para com a água, quando sabemos de sua importância para todos os seres do planeta. E ainda mais quando percebemos que essa mesma água banha nossas células.

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Pensando bem, somos seres “feitos de água” como a maioria dos vegetais e animais. Sabendo dessa evidência, deveríamos estudá-la em profundidade e incluir a “ciência da água” tanto no que diz respeito à medicina, quanto no que diz respeito à nutrição ou à biologia. Durante os sete anos de estudos de medicina na França, adivinhe quanto tempo é dedicado para o estudo da água? Duas pequenas horas, só!

Sabemos que o “assunto água” é objeto de muitos trabalhos: abastecimento para a nossa casa, tratamento para o consumo, tratamento depois do consumo, controles sanitários, etc. Leva-se em conta estudos moleculares, análises químicas e quantitativas. Busca-se a potabilidade da água, a ausência de bactérias ou de substâncias patogênicas, poluição ou normas sobre produtos minerais. No que diz respeito às frequências vibratórias, ionização das moléculas de água, potencial elétrico, bioeletrônica (pH, rH2 potencial de oxirredução, resistividade) e estrutura molecular, não se fala nada.

Embora nossa água de consumo seja “potável” encontramos milhares de substâncias que ficam no limite de potabilidade. Juntando todos os produtos químicos, sejam esses os que contaminam a água dos rios e do subsolo e os que “desinfetam” nossa água de consumo, constatamos que estamos bebendo um coquetel, que de imediato não parece letal. Porém, longo a prazo pode se tornar uma bomba relógio feroz. Vendo o papel da água como “portadora de vida”, devemos abrir nossos olhos e considerá-la à luz das últimas descobertas científicas.

Nossa água H2O = 3 moléculas que facilitam o desencadeamento de todos os processos biológicos: sem água não existe vida!

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99% da água das células é trocada a cada 10 dias! Essa proporção enorme leva à pergunta: “Qual é o impacto da água ´alterada´ ou ´quimicada´ sobre nossa fisiologia”?

Dizer que a água de consumo não deve ser nociva à saúde não é suficiente, porém nosso consumo de água alterada ao longo dos dias, meses, anos, décadas, perturba os mecanismos das células. Além de potável, a água deve ser saudável.

A única água vital, transportadora de vida, é a água bebida à fonte natural. Luxo rarissimo nesses tempos de hoje!

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A água da torneira, a água de garrafa ou produzida artificialmente nem sempre é biocompatível: compatível com uma verdadeira sustentação da vida, compatível com nossas necessidades metabólicas. A água que recebemos em nossas casas não favorece a vida. Para que isso aconteça devemos “dinamizá-la”.

Dinamizar a água é modificar a natureza da água que sai da torneira para que atue positivamente sobre a saúde, assim, ela voltará a ter suas propriedades vitais para uma ação e uma estimulação do organismo (1).

Pesquisas dos últimos 30 anos nos informam (2) que a água ionizada, dinamizada, tem um poder de hidratação seis vezes maior que a água da torneira, com uma absorção de 80% pelas células, no lugar de 20% em relação a água comum. Duração do processo: 1 hora em vez de 4 horas.

O sangue (90% de água) é um solvente poderoso que transporta tudo: minerais, oligoelementos, oxigênio, alimentos, toxinas, resíduos e poluidores, colesterol, acido úrico…

Como ter uma água potável e sadia?

Primeiro:

A água escolhida para ser bebida não poderá conter muitos minerais: menos minerais, mais possibilidades de dissolver as toxinas do corpo. Os únicos minerais que o corpo pode absorver sem danos são de origem vegetal (orgânicos) e não de origem mineral (inorgânicos).

Segundo:

Devemos devolver à água seu potencial para sustentar a saúde.

A ciência diz que nosso corpo tem 75% de água em média. Essa afirmação nega totalmente o fato de que a água constitui quase 100% da célula (99%). Nossas células banhadas na água são dotadas de circuitos oscilantes que são capazes de receber como de emitir sinais eletromagnéticos (3). Assim, podemos dizer que ”existe um idioma intracelular orgânico usando os campos de ondas coerentes”, diz o cientista Herbert Frolich, professor do Departamento de Física Teórica da Universidade de Liverpool.

O Dr. Jacques Benveniste, assim como o Dr. Fritz-Albert Popp, desde os anos 80, evidenciam a comunicação das células por meio da água do corpo.

Ondas sonoras, como ondas eletromagnéticas podem transportar informação, segundo as pesquisas de Ilya Prigogine (Prêmio Nobel de Química, em 1977).
A célula sabe distinguir o que é bom ou ruim para ela! Em outras palavras, sabe ler os sinais! Cada célula, e por consequência, cada órgão composto de milhares de células do mesmo tipo, tem sua própria vibração, sua própria frequência (radiodifusão). A célula é capaz de captar todas as mensagens que vêm de todos os meios: tanto o meio externo como a luz do sol, as frequências sonoras e outras mais sutis, como as informações que vêm do mundo de dentro: emoções e pensamentos que imediatamente modificam as reações fisiológicas.

Então, o mais simples para potencializar a água para que seja totalmente sadia e vital para o consumo será colocá-la no sol, numa garrafa de vidro, protegida da poeira com um pano. Na hora de tomar, bastará mexer o conteúdo da garrafa. Dessa forma, a água volta a ter a informação que vem do universo, ”gravando” as moléculas de água.

Veja como:

A ciência do yoga parte do princípio que estamos banhados num universo informacional. Ser capaz de se abrir as “informações do universo” é ser capaz de modificar a captação, a difusão do prana, da energia vital, no corpo e em todos os níveis do nosso ser.

Ser consciente do papel da água do nosso corpo é importantíssimo. Aumentando a consciência que se tem do nosso lugar no universo, da nossa integração nele, da nossa dimensão, de nosso potencial, nos abrimos as células para receber a informação que sustentará nossa saúde. O yoga é um momento único para que aja a ligação das forças essenciais.

(1) http://www.site-eau.com/site/pages/viewer.asp?tp=ls&ID_ELEMENT=805
(2) Trabalhos do Pr. Louis Claude Vincent
(3) Trabalhos de Georges Lakhovsky e de Herbert Frolich.