Como surge a baixa autoestima?

por Thaís Petroff

Você já reparou que muitas vezes julgamos negativamente aquilo que não conhecemos direito? Que situações ou coisas nos parecem estranhas quando não temos intimidade com elas?

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Lembro-me da primeira vez que experimentei peixe cru e achei aquilo muito estranho. O mesmo aconteceu quando comi açaí a primeira vez. Não gostei do sabor de ambos no meu primeiro contato com eles, mas hoje são alimentos que eu aprecio muito.

O mesmo acontece conosco. Quando não nos conhecemos direito, nós tendemos a nos julgar negativamente, a nos criticar, a olhar aspectos nossos a serem desenvolvidos como defeitos. O resultado dessa avaliação negativa é que passamos a não nos gostar, e assim, surge a tão conhecida baixa autoestima e com ela uma baixa autoconfiança.

Quem se sente assim sabe como isso traz sofrimento. Você se sente inseguro(a) em diversas situações, vive ansioso(a), estabelece relacionamentos não sadios e por aí vai.

Mas existe a possibilidade de mudar esse cenário e estabelecer uma relação muito melhor consigo mesmo(a). Sabe qual é o caminho? O autoconhecimento!

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Sim! Quando passamos a nos conhecer mais, compreendemos melhor nosso funcionamento interno, percebemos melhor nossos pensamentos e emoções e aprendemos a lidar melhor com eles, temos mais aptidão para exercer comportamentos mais funcionais, entre outras coisas.

Além disso, quando você se conhece melhor, você automaticamente começa a ser mais gentil e amoroso(a) consigo mesmo(a), pois sai aos poucos dessa postura julgadora e punitiva para um lugar de mais compreensão e de testar novas estratégias de ação. Com isso, a autoestima se eleva e também sua autoconfiança.

Malhar o corpo, ir ao cabeleireiro, se vestir bem são coisas que ajudam momentaneamente a nos sentirmos melhor conosco, mas não resolvem completamente o problema da baixa autoestima. Está cheio de gente por aí muito bonita, bem-vestida e com corpinho em cima que não se gosta.

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O que faz realmente com que nos gostemos mais, é conhecer mais e mais a nosso respeito e com isso aprender a lidar melhor com nossos aspectos, usufruindo do que é legal e funciona bem;  descobrindo e construindo outras formas de encarar aqueles nossos aspectos dos quais não gostamos tanto.

Vamos olhar para dentro?