Livros: destinados a passar de mão em mão

Por Regina Wielenska

Você é leitor voraz ou nem se lembra da última vez que segurou um livro nas mãos e se fascinou com as palavras? Esta minha proposta serve para todo mundo.

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Certa vez me emocionei com o relato de que uma catadora de lixo que montou uma pequena e disputada biblioteca em sua comunidade com os livros encontrados no lixo. Em outra ocasião me foi apresentado um projeto de uma ONG que monta minibibliotecas com livros infantis em rincões distantes da região amazônica, os livros faziam viagens de barco até chegarem ao seu destino.

Minha amiga Cida tinha em casa vários livros de autoajuda, tudo parado na estante, eram obras sobre gerenciamento financeiro na família, meditação, histórias inspiradoras, um monte de assuntos. Residindo em um condomínio enorme, com portaria central e muitos funcionários, ela perguntou se alguém da equipe queria os livros. Passado um tempo, um dos porteiros conta para Cida que os livros haviam mudado a vida dele e da esposa, que agora liam juntos e trocavam ideias sobre o que aprendiam.

Apareceu numa rede social que, em algumas cidades, há quem faça doações de livros nos bancos de ônibus, trens e estações de metrô. Quem quiser pega, dentro está um bilhete pedindo que depois de lido o livro prossiga em sua saga entre leitores improváveis ou incertos.

Se você achar um livro por aí, dê uma chance a ele, veja se gosta. Não gostou, devolva o livro ao mundo. Gostou muito? Escreva um bilhete gentil, estimulando um novo leitor a mergulhar no texto.

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Amadoristicamente tenho começado esta prática, vou pegando jeito e não me arrependi até agora. Os livros que uso para dar aulas, destes não me desapego tão facilmente… Completa mesquinhez acadêmica!  

 

 

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