Equilíbrio emocional: grande arma na busca por um emprego

Da Redação

O mercado de trabalho já dá sinais de reaquecimento. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em janeiro, as contratações formais superaram as demissões em 77.822 vagas. Mas muitos profissionais ainda permanecem sem emprego, alguns há bastante tempo.

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"Grande parte dos profissionais que são chamados para processos seletivos já perderam a conta de quantos currículos enviaram e por quantas entrevistas e dinâmicas passaram. Pela frustração de não terem conseguido uma vaga ainda, muitos perdem a esperança e alguns até se tornam agressivos", conta a coordenadora de RH Carolina Silva.

Segundo ela, são esses dois sentimentos que fazem com que esses profissionais, que estão fora do mercado há mais tempo, tenham menos chances de recolocação. "Já chegamos a ver casos de candidatos que discutiram com as consultoras por estarem impacientes, alegando que já passaram por muitas seleções". Essa postura, segundo ela, pode impedir sua continuidade no processo, pois revela uma tendência à falta de equilíbrio emocional. "Procuramos sempre um perfil equilibrado e motivado, independente da situação", completa Carolina.

O quesito emocional é, às vezes, mais importante que a capacidade técnica do candidato. Segundo uma pesquisa da consultoria norte-americana TalentSmart, o QE (Quociente Emocional) pode ser mais decisivo para o sucesso na carreira do que o famoso QI (Quociente de Inteligência). O levantamento mostrou que cerca de 90% dos funcionários mais bem avaliados por seus empregadores têm uma boa gestão de suas emoções.

E para quem está nessa situação, a boa notícia é que sim, é possível melhorar nesse quesito, sendo o exercício de autoconhecimento um excelente começo.

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Três dicas para se conhecer melhor:

1. Entenda suas emoções

Reflita e tente entender o porquê de estar se sentindo ansioso, com raiva, medo. A partir disso, exercite neutralizar estes sentimentos para uma postura mais positiva e otimista.

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2. Conheça suas fraquezas e forças

Estar ciente do que nos desestabiliza também é uma maneira de se fortalecer: todos temos vulnerabilidades, então melhor focar nas qualidades, principalmente em situações que exijam mais de nós.

3. Não se prenda 100% do tempo aos problemas

Muitas vezes a solução vem quando a mente se permite desfocar e pensar em novas possibilidades.