Alunas da UFJF representam o Brasil em evento internacional de mobilidade urbana

Da Redação

Vencedoras do concurso “As Cidades Somos Nós”, promovido pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), as alunas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Sâmyla Souza e Érica Della Garza, viajam este mês para a Tanzânzia. Elas representarão o Brasil e a UFJF no Mobilize 2018, um dos maiores encontros de mobilidade urbana do mundo.

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A iniciativa de participar do concurso partiu das próprias alunas. Sâmyla destaca as desvantagens da opção pelo automóvel como principal forma de locomoção dentro das cidades. “Além de ser uma fonte poluidora e ocupar muito espaço nas vias e nas vagas de parqueamento, o carro ainda apresenta riscos para pedestres e ciclistas. O objetivo do projeto é retomar os modais sustentáveis e seguros, investindo em propostas que venham influenciar a escolha da caminhada e do ciclismo em percursos de qualidade.”

Como a mobilidade urbana afeta a qualidade de vida das pessoas  

A presidente do Comitê de Sustentabilidade do Instituto Mais, Marilena Lavorato, explica que pensar a mobilidade urbana de modo mais eficiente em termos sociais, econômicos e ambientais, é sustentabilidade. Isso porque a mobilidade urbana tem grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas. Quando problemática, custa caro ao Estado e à sociedade, isso em virtude das perdas que proporciona.

Já existem estudos que conseguem medir em valores o custo com doenças respiratórias e estresse, com perdas de materiais perecíveis ou mesmo com cuidados necessários para sua conservação, sem contar a queda de produtividade em geral, e principalmente, com custos decorrentes dos impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 na atmosfera advindo dos veículos que utilizam combustíveis fósseis (petróleo – carvão).

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