Empatia: um desafio para o educador

Por Marta Relvas

A educação e o aprendizado humano permeiam pelos aspectos biológicos, psicológicos, emocionais e sociais, isso, já sabemos. E sem dúvida é a didática da prática pedagógica o conhecimento norteador para a aplicação de uma informação coerente e significativa para que o estudante possa construir questionamentos relevantes para a vida.

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A ciência vem criando uma “ponte”, um elo, com a educação no que se refere sobre a construção das aprendizagens significativas. Ainda estamos longe de saber o que é o melhor, mas, a ciência da educação vem cada vez mais fortalecendo conceitos sobre esses importantes eixos a serem estudados. Cada vez mais educadores, professores e gestores educacionais precisam reconhecer que o aprendizado é subjetivo, por isso, as metodologias e as abordagens pedagógicas deverão ser específicas para atender cada estudante especificamente em suas necessidades.

A pergunta que deveria inicialmente ser desafiante ao estudante é: “Como você aprende, quais são os seus sentidos sensoriais mais aguçados?”. Mesmo que ele não reconheça, o educador é um mediador para identificar e até sugerir metodologias. Utopia? É possível se fazer?

Escola humanizadora: ponto de partida
 
O ponto de partida para uma escola humanizadora é a contribuição e desenvolvimento do autoconhecimento, da autorregulação, autonomia dos processos cognitivos, afetivos e sociais, e potencializar a capacidade da empatia,  solidariedade, generosidade, compaixão e amor ao próximo, fortalecendo vínculos, por meio das relações afetivas, como: os valores educacionais e familiares, estes, traduzem a linguagem das habilidades socioemocionais. E os educadores, sem dúvida, estão dispostos a realizarem novas propostas metodológicas e oportunidades para os avanços no desempenho escolar.

A ciência é um instrumento que traz para a educação o reconhecimento biológico e psicológico de como o cérebro aprende, e evidencia a modificabilidade neuronal, quando a aprendizagem ocorre por meio de abordagens significativas, prazerosas no processo da construção do conhecimento.   

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