Como reconstruir o meu modo de ser?

Por Ana Lúcia Paiga
 
Nossa vida é uma passagem por um contexto onde temos uma família, recebemos mensagens e fazemos parte de um momento histórico/social.

Nossos valores, crenças e consequentes comportamentos, são frutos deste contexto e de nossas escolhas.

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Quando somos bebês, dependemos da aceitação dos adultos para sermos cuidados e sobreviver. Isto nos deixa presos às suas opiniões, nos faz acreditar no que eles nos impõem e assim formamos nossas crenças condicionadas. Com o passar dos anos, já adultos, tomamos consciência dos conflitos internos, do desconforto que sentimos quando somos escravos dessas crenças. Simplesmente porque elas nos afastam de nossa essência, nos impedindo de sermos quem realmente somos.

Vivemos a partir de padrões.

Este é o momento de "Redecidir" sobre o que queremos, rever valores, rever mensagens e avaliá-las a partir de nós mesmos, e não mais da posição de um bebê dependente de outro Adulto.

Dentro de nós existe agora, a capacidade de enxergar a realidade de maneira neutra, objetiva e não contaminada com expectativas ou medos.

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Há também a liberdade de julgar a si mesmo a partir de outros valores que não só os recebidos por nossos pais, considerando nossos sentimentos, nossos desejos, avaliando suas consequências e assumindo os riscos de fazer novas escolhas.

Se tivermos coragem de cruzar esta ponte do *"Eu Adaptado" para o "Eu Livre", nossa Luz vai brilhar, vamos encontrar uma harmonia interior jamais vivenciada antes, vamos deixar de nos sentir violentados por um poder externo que nos sufoca.

Confiar que mudanças não são ameaças e sim algo natural, que a vida deve fluir e não permanecer.

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 Este é o nosso verdadeiro sentido:

– Ganhar Autonomia e contribuir com meu brilho para a Evolução do todo.

Vamos fluir?…

*Uma pessoa submissa ou rebelde, que deixa de utilizar suas habilidades de forma livre e criativa.