Alimentos funcionais devem ser consumidos com moderação

Da Redação

Você sabia que o azeite de oliva pode ajudar a prevenir câncer de mama e de próstata, diminuir o risco de problemas do coração, reduzir o mau colesterol e até aliviar os sintomas da TPM?

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Este é apenas um dos produtos incluídos na lista dos alimentos funcionais, um dos temas mais estudados pelos pesquisadores no mundo inteiro. Os endocrinologistas Mauro Scharf e Natasha Slhessarenko explicam que o termo alimentos funcionais foi primeiramente usado no Japão nos anos 80. Além de serem nutritivos, eles proporcionam um benefício fisiológico adicional e também são vistos como promotores de saúde, podendo estar associados à redução do risco a certas doenças.

Scharf esclarece que, sozinhos, esses alimentos não podem garantir uma boa saúde, mas apenas melhorar a saúde quando fazem parte de uma dieta contendo uma variedade de alimentos, incluindo frutas, vegetais, grãos e legumes. “Assim como qualquer outro alimento, o consumo dos funcionais não está liberado. É preciso moderação”, afirma.

No Brasil, somente em 1998 foi aprovada pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) a regulamentação técnica para análise dos chamados "alimentos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde". Alimento funcional é definido pelo Ministério da Saúde como "aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutritivas básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produza efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica".

Como as pesquisas nessa área são recentes e muito intensas, as descobertas não param de acontecer. Confira abaixo algumas conclusões indicadas pela Dra. Natasha Slhessarenko:

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Abacate – Combate a ação do cortisol, hormônio que favorece o acúmulo de gordura no abdômen, atiça a fome e a vontade de comer doce. É rico em gorduras monoinsaturadas, que ajudam a emagrecer. Porção diária ideal: 1 colher de sopa (14 calorias).

Castanha-do-Pará – Tem alto teor de selênio, o que aumenta a disposição e evita que o organismo sofra com os efeitos dos radicais livres produzidos em situações estressantes, além de evitar oscilações de peso. Porção diária ideal: 1 por dia (27 calorias).

Frutas vermelhas – Ajudam a reduzir o colesterol e a aumentar a imunidade do organismo. Porção diária ideal: 1 xícara de morango, amora, framboesa ou acerola (cerca de 55 calorias).

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Gérmen de trigo – O cromo presente no gérmen facilita o metabolismo do carboidrato. Com isso, reduz a vontade de comer doces, fast-food e alimentos ricos em gordura. Porção diária ideal: 2 colheres de sopa (100 calorias).

Iogurte – O cálcio presente no iogurte se liga à gordura ingerida, formando uma substância que não é absorvida pelo organismo. Porção diária ideal: 3 potes de desnatado (85 calorias por pote).

Maçã – A pectina, presente na casca, se transforma em uma espécie de gel ao chegar ao estômago e envolve parte da gordura ingerida, que é eliminada sem ser absorvida pelo organismo. Contém também potássio, que ajuda a combater o inchaço provocado pelo excesso de sal no organismo. Porção diária ideal: 1 maçã com casca (80 calorias).

Salmão – Estudiosos garantem que o ômega 3 presente em grandes quantidades no peixe ajuda a queimar as calorias antes que sejam armazenadas no organismo. Porção diária ideal: 200g, três vezes por semanas (580 calorias).

Shitake – Possui tanta proteína quanto a carne vermelha e alto teor de fibras. O sabor intenso aciona o sistema nervoso cerebral mandando mensagem de saciedade. Porção diária ideal: 100g.