Impulso incontrolável para trair é doença?

por Anette Lewin

"Amo minha esposa, é um amor de verdade, mas não consigo me controlar e acabo me envolvendo com outras mulheres, principalmente na Internet. Isso me deixa com sentimento de culpa culpado e cheio de dúvidas. Isso pode ser uma doença?"

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Resposta: Não conseguir controlar impulsos só pode ser considerado uma doença quando for frequente ao ponto de prejudicar a qualidade de vida da pessoa subjetiva ou objetivamente. No seu caso, uma vez que a atitude de se envolver com mulheres pela internet gera culpa e dúvidas, você deve avaliar até que ponto essas culpas estão atrapalhando sua relação de casamento ou aumentando sua ansiedade. Se você concluir que está se atormentando demais com a questão procure ajuda profissional. Uma psicoterapia poderia ajudar você a entender melhor o que se passa no seu interior e adquirir maior controle de suas vontades.

Traição realmente representa o fim?
Tive uma relação fora do casamento e minha esposa descobriu. Ela disse que nunca iria me perdoar, mas sempre rolou alguma coisa entre nós. Amo muito minha esposa e sei que ela me ama. Sei que ela está muito decepcionada e magoada comigo. Quero voltar para ela, estamos casados há 12 anos e temos dois filhos. Será que existe chance de voltarmos?

Resposta: Parece que o caso que você teve fora do casamento atrapalhou bastante, mas não destruiu o que vocês sentem um pelo outro. E quando isso acontece sempre há uma chance de reconciliação. É importante que você entenda que a mágoa que ela está sentindo não vai sumir de uma hora para outra, que a confiança está abalada, que ela pode adotar novos comportamentos que vão parecer estranhos a você. Se você for capaz de esperar, ter paciência e mostrar que concorda em passar por esses momentos difíceis ao lado dela, a reconciliação é possível sim. Vale a pena tentar!

ATENÇÃO: As respostas do profissional desta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um profissional de psicologia e não se caracterizam como sendo um atendimento.

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