Diabetes e disfunção sexual: saiba por que remédios para ereção surtem pouco efeito

Da Redação

Segundo a Internacional Diabetes Federation (IDF), o diabetes, considerada uma doença crônica, tem uma ocorrência de 4 mil novos casos descobertos por dia e entre eles quase 200 são com crianças.

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O diabetes preocupa cada vez mais especialistas de diferentes áreas médicas.

"Por atuar como andrologista há vinte anos, recebo muitos pacientes que possuem problemas sexuais causados pelo diabetes", diz o médico Carlos Araújo Pinto.

Esses números não param de aumentar devido à alimentação precária e práticas pouco saudáveis no dia a dia.

50% dos pacientes que possuem essa doença tendem a ter disfunções sexuais

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Na idade adulta, o diabetes pode ser ainda mais comprometedor. Cerca de 50% dos pacientes que possuem essa doença tendem a ter disfunções sexuais. É comum os pacientes diabéticos apresentarem problemas de circulação e, por se tratarem de canais muito pequenos, as artérias penianas são as primeiras a sofrerem com as inflamações, causando assim a impotência sexual.

Muitos pacientes que possuem disfunções sexuais, não associam ao diabetes as causas desses males e chegam a conviver sem a esperança de ter sua virilidade em alta.

Automedicação: pouco efeito

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"Já tive pacientes que demoram mais de 10 anos para procurarem tratamento, pois muitos preferem se automedicar e tomam remédios como o Viagra e o Cialis, para solucionar o problema. É exatamente aí que está a complicação, pois esses remédios agem para impedir que o sangue que entrou no pênis possa sair, já o Diabetes, impede que o sangue consiga entrar. Sendo assim, esses remédios acabam surtindo poucos efeitos positivos"

O diabetes é sem dúvida um dos grandes causadores dos problemas de virilidade nos homens. É preciso prevenir essa doença desde a infância, pois os reflexos na vida adulta podem ser muito graves. Muitas vezes é tarde de mais para tratar as complicações que essa doença pode trazer. Além disso, as outras complicações causadas pelo diabetes como neuropatias, hipertensão e problemas microvasculares, potencializam os efeitos da doença.