Fígado, órgão regulador das emoções, explica doenças psicossomáticas

por Jou Eel Jia

Pela MTC o fígado é o órgão que regula as emoções. É o órgão associado ao subconsciente e à região do hipocampo (sistema límbico) que administra as emoções e a oscilação de energia, que traz a oscilação de humor.

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Por isso, as pessoas com hepatite ficam prostradas. Assim, o fígado tem essa função de nos impulsionar para as nossas conquistas – estresse positivo – como também o oposto: amargura e mágoa.

Segundo a MTC, a raiva não exteriorizada pode se transformar em amargura. Dessa forma, pessoas que não conseguem colocar suas emoções para fora ou administrá-las tornam se sensíveis às influências do meio externo. Esse estado de estresse leva à oscilação de humor e das emoções. Por isso, apaziguar o Ch'i do fígado (energia do fígado) é de vital importância para uma vida harmoniosa.

Uma estagnação do Ch’i do fígado provoca cinco tipos de distúrbios

1. Sensação de falta de ar, de peito fechado

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2. Labilidade (instabilidade) emocional e crises de choro

3. Alterações gástricas e intestinais: gastrite, esofagite, refluxo e síndrome do cólon irritável

4. Nó na garganta que provoca disfunção da tiróide

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5. Alterações do abdome inferior prostatismo (de próstata) mioma no útero, ovário policístico, endometriose

É assim que ocorre a somatização de doenças, por causa das descargas de emoções derramadas no organismo.

Vida saudável e disciplinada

É preciso mudar os hábitos estressantes e buscar uma vida saudável.

Enfim… são aqueles procedimentos já muito comentados: ter uma alimentação saudável com pratos coloridos, ingestão de fibras, tomar dois litros de água por dia, fazer cinco refeições ao dia, ter uma boa noite de sono, fazer atividade física, meditar, vigiar os pensamentos, viver no momento presente (o dia de hoje), dedicar-se aos amigos, lazer, família, namorar…

Evitar

Drogas, cigarro, álcool, excesso de trabalho, sedentarismo, alimentos não saudáveis: embutidos, alimentação muito gordurosa, excesso de sal, açúcar…

Atenção!
Este texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento