Saiba conciliar filho com sua nova vida a dois

por Anette Lewin

"Temos um filho e ele não quer terminar nosso namoro de três anos."

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Resposta: Se você tem certeza que seu relacionamento terminou é melhor para você, seu filho e o pai de seu filho assumirem isso com todas as conseqüências.

Agora, se você tem dúvidas com relação a isso, aí as coisas mudam.

Será que vocês já viveram esse relacionamento de todas as formas possíveis ou ficaram três anos explorando o mesmo lado da relação? Explico: uma relação pode ser considerada inviável quando várias formas de vivê-la foram tentadas sem resultado. Quando na relação, as trocas e principalmente as brigas são repetitivas desde o início, talvez valha a pena tentar mudar algum comportamento para ver se a harmonia volta. Pense nisso.

Somos separados há pouco tempo, temos um filho e cada um de nós já tem um novo parceiro
A criança pode sair comigo e meu novo namorado ou com o meu ex-marido e sua atual namorada?

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Resposta: Se seu ex estiver bem, afetivamente falando, e você também estiver, não há por que a criança ter problemas. O importante é que pai e mãe não usem a criança como intermediária das conversas que precisarem ter e nem falem mal um do outro na frente dela. Afinal ela não é culpada pela separação.

Vivo muito bem com meu marido, mas não aceito o fato dele ter um filho e ter sido casado

Resposta: E você? Não pensa também nas coisas que já viveu? Todos nós temos um passado e nem por isso precisamos usá-lo para enfraquecer nosso presente. Lembre-se, o presente de hoje é o passado de amanhã. Portanto, se o que você está vivendo hoje for vivido com ênfase e com afeto, logo esse presente encobrirá as lembranças mais antigas. Agora, se você continuar passando por cima da felicidade que você tem na sua frente e continuar se alimentando do passado de seu marido, estará colaborando para que esse presente passe em branco e não deixe marcas. É isso que você quer? Pense bem.

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ATENÇÃO: As respostas do profissional desta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um profissional de psicologia e não se caracterizam como sendo um atendimento