por Anette Lewin

"Propus um relacionamento aberto, no qual ela possa sair sozinha com ele. Mas não sei se tal atitude pode ser melhor ou pior, pois a quero muito e não queremos nos separar."

Resposta: Você gostaria muito de ter certezas, mas a fase pela qual você está passando é de dúvidas e você tem que aprender a agüentá-las. Você imaginou que numa relação aberta você teria controle total sobre a situação, mas não é o que está acontecendo. Qualquer relação envolve risco, principalmente as não convencionais. Não existe tática melhor ou pior quando se trata de lidar com o novo. Você tem que estar pronto para ganhar ou perder. Portanto, tente, na medida do possível, não usar toda sua energia para controlar o incontrolável. Viva sua vida e não fique girando apenas ao redor dela pois isso, além de tudo, te enfraquece e a fortalece.

Sou casado há 12 anos, minha esposa foi assediada por um colega de estudo e cedeu
Ela me disse que estava indecisa sobre nós dois. Ela me pediu um tempo há duas semanas e apesar de dormirmos abraçados, estarmos investindo em um salão de beleza juntos, ela não quer sexo comigo. Pergunto se com a ajuda de um profissional isso pode mudar e voltarmos a ter uma vida linda como tínhamos?

Resposta: A ajuda de um profissional pode deixar mais claro para ela como funciona a relação, o que ela sente com relação a você, do que gosta, do que não gosta, por que resolveu se envolver com outra pessoa, etc. Nada garante, porém, que vocês voltem a ter uma vida linda como tinham, usando suas palavras. Talvez vocês voltem a ter um bom relacionamento, mais consciente, mais maduro, mas certamente diferente do que era antes. Talvez vocês descubram novas formas de se relacionar. Ou não. Apesar disso, num momento de crise como esse, você gostando dela, e ela sentindo que a relação com você ainda é viável, vale a pena tentar ou uma terapia para ela ou uma terapia de casal. Isso ajuda muito a fazer de vocês pessoas mais conscientes.

As respostas desta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um profissional de psiquiatria e não se caracterizam como sendo um atendimento