Sentir-se vulnerável e subestimar a capacidade de lidar com eventos do dia a dia geram ansiedade

por Thaís Petroff

Fala-se muito sobre ansiedade e sobre o quanto as pessoas atualmente estão mais ansiosas.

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A ansiedade surge diante da percepção de vulnerabilidade frente a alguma situação real ou imaginária. Ou seja, quando avaliamos um determinado evento como de risco.

Em alguns momentos podemos estar diante da situação ou ainda podemos somente imaginar a possibilidade de algo acontecer. O que gera ansiedade é a percepção de alguma ameaça. 

A ansiedade é sempre em relação a algo que ainda irá acontecer. Em outras palavras, ansiedade é uma emoção ligada ao futuro, há algo que ainda está por vir ou que imaginamos que virá.

Sintomas da ansiedade

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Cada pessoa percebe a ansiedade em seu organismo de maneira bem especifica. Assim, nem todos descrevem a ansiedade exatamente da mesma maneira mas, de modo geral, há alguns pontos relativamente comuns como:

– taquicardia;
– respiração curta e mais acelerada;
– agitação motora;
– inquietude interna;
– sudorese, tremor nas pernas e/ou mãos, boca seca, aperto no peito e/ou garganta dentre outros.

O desconforto sentido frente à percepção de vulnerabilidade, decorre da interpretação de a situação ser por demais perigosa e aversiva ou de que não se tem recursos suficientes para lidar com ela, ou ainda, ambos.

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Dessa maneira, há a percepção de uma catástrofe em iminência e/ou de que não se tem ferramentas adequadas para enfrentá-la.

Como lidar com a ansiedade

Diante disso, quando a ansiedade surgir, uma opção para poder manejá-la, é avaliar a situação levando em conta se não está superestimando o evento futuro ou ainda subestimando suas forças (ou ambos) e desse modo cometendo distorções cognitivas.

Através do desenvolvimento dessa consciência, torna-se mais fácil lidar com a ansiedade, podendo controlá-la; o que aumenta sua autoconfiança e formas de manejar suas emoções desconfortáveis.