Sorrir gera vínculo afetivo e multiplica as relações interpessoais

por Marta Relvas

Entender a Biologia Humana e suas interfaces é saborear novas construções epistemológicas, que só o humano possui, pois as estruturas cerebrais cognitivas, emocionais, afetivas, motoras são sistêmicas e integradas por circuitos neurais que, quando estimulados, despertam inteligências e aprendizagens, favorecendo o desenvolvimento nos aspectos biológicos, psicológicos, sociais, emocionais, afetivos e motores.

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Ressalto: "Onde há um professor feliz, haverá sempre um aluno por perto, ouvindo e aprendendo. O sorriso é algo que pluraliza e multiplica as relações interpessoais, gera vínculo afetivo indiscutível entre o professor e o aluno no ato do ensinamento". Viviane Muniz, 2012.

A Neurobiologia contribui para a Pedagogia quando afirma que o sujeito no ato de aprender, aciona seu nervo neurológico. Para Restak (1993), o pensar não está aprisionado no cérebro, mas está espalhado por todo corpo. Tal como o sistema nervoso, o sistema endócrino influencia sentimentos, gerando emoções agradáveis. Juntos regulam e coordenam todas as atividades de quase todos os órgãos. Nesse contexto, o sorriso é o principal gesto estimulador do Sistema Límbico na caça ao prazer, à aprovação e à aceitação do outro.

Através do sorriso, o aluno recebe a mensagem bioquímica que gerará a sensação de aceitação, confiança, amizade e parceria, tornando-o autoconfiante em pesquisar os conteúdos, construindo, desconstruindo em um processo de socialização de novos conhecimentos.

O fato é que o riso é um grande estimulador do hipotálamo sintetizando as endorfinas, substâncias analgésicas que buscam diminuir as sensações desagradáveis, morais, emocionais e cognitivas das crianças no ato de aprender.

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Vale a dica:

Professores, mais sorriso e bom humor no momento de aula!