Resolução de pequenas e grandes indecisões exige risco

por Thaís Petroff

“Não arriscar nada é arriscar tudo!”
Al Gore

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“É só se arriscando é que se pode resolver as indecisões que surgem no dia a dia. Conforme se arrisca e se observa os resultados de sua ação, pode se fazer os ajustes”

Inúmeras vezes nos vemos indecisos perante algumas situações: nos deparamos com certas bifurcações em nossos caminhos e não sabemos se seguimos para a direita ou para a esquerda.

Às vezes são coisas simples do cotidiano, como por exemplo, não saber o que escolher para comer ou que presente comprar. Outras vezes são decisões que influenciarão nosso futuro tais como mudar de emprego, mudar de cidade, lançar-se em um relacionamento.

Geralmente há dois comportamentos bastante comuns nesses momentos: ser impulsivo e agarrar qualquer uma das possibilidades o mais rápido possível para evitar a angústia da indecisão ou perder-se na reflexão, na análise e na ponderação de possíveis soluções.

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Nenhuma das duas estratégias é muito funcional, pois em uma delas você nem chega a avaliar a melhor escolha e na outra ou demora demais a escolher (e pode perder grandes oportunidades com isso, pois elas passam) ou ainda acaba deixando a decisão à mercê da sorte, uma vez que não se decide por nada.

Como fazer para lidar com a indecisão?

Primeiramente pode-se utilizar a mesma estratégia geralmente útil com as preocupações produtivas (veja aqui).

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Depois que se ponderar as alternativas possíveis e escolher uma, vá e teste para ver os resultados. Sem a experiência prática não há como saber se a alternativa escolhida é realmente adequada ou não. Não se sabe se uma receita é boa até utilizá-la e, em inúmeras vezes, você terá que aperfeiçoá-la.

É assim na vida com nossas decisões, precisamos perceber que sem as ações práticas não há movimento, não há seguir em frente, somente procrastinação e estagnação. É só se arriscando é que se pode resolver as indecisões que surgem no dia a dia. Conforme se arrisca e se observa os resultados de sua ação, pode se fazer ajustes e utilizar o mesmo comportamento ou algum outro muito próximo, caso a consequência tenha sido positiva.

Caso não tenha sido, na maior parte das vezes, muitas das escolhas que fazemos no dia a dia tem somente repercussão a curto prazo. Desse modo podemos percebê-las como testes e não como algo definitivo. Ou seja, vamos testando possibilidades e utilizando a realidade (o resultado prático) como feedback para nós mesmos.

Sem passos não há caminhada, do mesmo modo que sem arriscar-se em escolhas, não há vida.