Pele masculina sofre mais com os danos ambientais, indica estudo

por Sonia Corazza

Parece engraçado, mas muita gente não sabe quão diferente é o gênero humano. Homens e mulheres diferem no código genético, o que leva a uma diferente distribuição hormonal. E isso traz características estruturais e anatômicas distintas para as peles masculina e feminina.

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A pele masculina é mais espessa que a feminina, mas vai afinando a partir da adolescência, o que a torna mais sensível ao envelhecer. Esta produz mais gordura que a pele feminina, portanto, tem mais tendência a desenvolver cravos e espinhas. Tem maior quantidade de colágeno, o que a torna menos suscetível à flacidez com o decorrer dos anos. Possui menor gordura subcutânea, o que afeta os mecanismos de absorção dos produtos sobre ela colocados.

Danos ambientais e pele masculina

Um trabalho científico conduzido recentemente no Centro de Inovação denominado Miami Valley Innovation Center, em Cincinnati, nos Estados Unidos, mostrou que a pele masculina tem uma resposta diferente frente aos danos ambientais causados pelo calor e pela radiação ultravioleta vindas do sol. Na pele dos homens ocorrem mecanismos biológicos distintos do que acontece na pele feminina. O que me interessou e me chamou a atenção nesse trabalho foi a constatação dos pesquisadores de que a pele dos voluntários masculinos sofreu mais com esse tipo de estresse induzido, do que a pele das mulheres estudadas.

Isso mostra a necessidade de educar os homens, desde a infância, a se cuidar e ter consciência de que a pele, maior órgão do organismo humano, precisa de produtos específicos para suas necessidades. É fundamental ensinar as mães para que mostrem aos meninos que limpar a pele e protegê-la é questão de sobrevivência. Ainda mais neste nosso planeta, cada vez mais afetado pelos fatores ambientais.

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Atenção!
Este texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento.