A paixão acabou só para um. E agora?

por Arlete Gavranic

Homens e mulheres se apaixonam, sentem coração bater mais forte, pensam o tempo todo no outro, desejam agradar e impressionar!

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Com passar do tempo essa empolgação diminui, passamos a ser mais autênticos, menos teatrais… Sim a paixão tem um quantum teatral, você pensa em detalhes, cores, cheiros, carícias, pois o desejo de impressionar e agradar é gigante.  

Na autenticidade, que pode começar logo, depois de poucos meses, você mostra do que gosta e não gosta e o outro também. E aí as pessoas vão aos poucos se encantando mais e mais e desenvolvendo o que chamamos de amor, ou vão se desencantando e esfriando a ponto de não sentir mais nada de especial.

Mas às vezes um só esfria e o outro ainda mantém o encanto e alimenta a paixão. Assim o sofrimento começa a ter espaço. O que desencantou vai esfriar e tentar seguir seu caminho, conhecer outras pessoas. E quem continua no encanto, fica se questionando sobre o porquê da outra parte não corresponder ao seu encanto. E a pergunta sempre é: onde errei?
 
As pessoas precisam entender que nem sempre iremos encantar o outro, mas não é que você não tenha qualidades ou não seja encantador (a), é que cada pessoa carrega seus gostos, expectativas e carências. Você pode ser uma pessoa bonita, ter suas qualidades, mas não estar dentro das expectativas do outro.
 
Algumas pessoas ficam querendo agradar o outro para encantá-lo, mas precisam entender que um relacionamento só vale a pena, se o encantamento ocorrer por você ser do jeito que é. Ninguém tem que se travestir de modos, estilos ou comportamentos só para agradar ou seduzir alguém, pois aí deixa de ser autêntico e é muito difícil viver uma vida de teatralizar quem você não é só para encantar alguém. Pense nisso.

O encantamento da paixão e do amor só vale a pena se você puder ser você verdadeiramente!

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