20 pontos em comum entre tocar baixo e viver bem

Tanto para viver bem como para tocar bem é preciso, na seguinte ordem: Se acolher; se aceitar; se amar; ter consciência (acolher) seu real tamanho (valor). ‘Eu mereço; estou pronto tanto para viver uma vida plena como para tocar baixo; não preciso buscar nada; simplesmente Sou, existo no agora’.

Para mim, exatamente as mesmas habilidades (talentos) que utilizo para tocar baixo são exatamente os mesmos que utilizo para viver uma vida com mais liberdade e, consequentemente, com mais prazer. Neste exato momento em que escrevo estas letras, veio-me a intuição – a principal habilidade que utilizo para tocar baixo, para expor esta relação em forma de lista. Vamos lá:

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20 pontos em comum entre tocar baixo e viver bem  

1º O baixo é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento; você toca o que você é!  Chamo-o até de baixo-espelho. Ao olhar para o baixo, você olha para você. Ele é sua imagem refletida; 

Para tocar baixo é preciso fluir;

Só é possível fluir no baixo através da intuição          

As mesmas habilidades criativas que você utiliza para fluir no baixo, você utiliza para fluir na vida – flow feeling;

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Tocar baixo e tocar a vida é EXATAMENTE a mesma coisa, requer as mesmas habilidades criativas;

Para tocar baixo é preciso estar com a atenção focada no momento presente – mindfulness – e evitar qualquer ideia preconcebida;

  O objetivo primário e intrínseco de tocar baixo é o de ser FELIZ;

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Para tocar baixo CRIATIVAMENTE é preciso ter uma boa autoestima e ACREDITAR (SE ACOLHER!)

9º Para tocar baixo é preciso soltar, deixar ir; 

10º Cada nota tocada é o momento presente… a nota seguinte, como o dia seguinte… é uma tela em branco, o Grande Mistério

11º Para tocar baixo é necessário não tomar nenhuma iniciativa… é preciso estar receptivo, deixar-se conduzir…

12º Tocar baixo “exige” de você um profundo mergulho na sua criança interior;

13º É preciso ter flexibilidade de surfista para tocar baixo;

14º Quanto menos esforço (esforço zero), mais resultado, maior a eficácia;

15º Tocar baixo é uma atitude meditativa;

16º Quanto mais em silêncio estiver sua mente, melhor fluir o tocar…

17º  Simplesmente toque ou simplesmente VIVA!        

18º Tocar baixo e fazer sexo “é a mesma coisa”; simplesmente entregue-se ao prazer do momento presente e divirta-se!

19º Para atingir um grande objetivo na vida é necessário constância, perseverança, modéstia e paciência… o mesmo vale para atingir um nível satisfatório de “tocabilidade” no instrumento;

20º  Para poder viver uma vida plena, com mais liberdade e soltura, é preciso respeitar seu ritmo interno; seus pensamentos não deveriam estar o tempo todo na frente do seu viver. Sem ritmo e fora do compasso, não há música, não há VIDA… 

Poderia seguir esta lista infinitamente, como o infinito e rico campo das possibilidades que existe entre viver, EXISTIR, sonhar, TRANSCENDER-SE e tocar…  Sem culpa. Sem preocupação. Só existe um momento na vida, e é este momento, por isso ele é chamado de PRESENTE.

Caso essas ideias listadas ainda não estejam muito claras, elas serão explicitadas e desenvolvidas nos próximos posts.    

Quando iniciei meu aprendizado no baixo, um dos meus desejos era o de aprender uma técnica que foi uma febre nos anos 80, e muito respeitada pelos baixistas, chamada slap, que consiste basicamente em bater nas cordas com o polegar e estalá-las com o indicador. Assistam ao vídeo com a minha performance…

                                               

Ângelo Medina é editor-chefe do portal Vya Estelar. É jornalista e ghost writer. Com 30 anos de experiência, iniciou sua carreira na cobertura das eleições à Prefeitura de São Paulo em 1988 (Jornal da Cultura). Trabalhou no Caderno 2 - O Estado de São Paulo, Revista Quatro Rodas (Abril). Colaborou em diversas publicações e foi assessor de imprensa no setor público e privado. Concebeu o site Vya Estelar em 1999. É formado em Comunicação Social pela UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora.