Ter plena consciência das escolhas que fazemos e de suas consequências é um grande desafio

Por Karina Simões

Vivemos em um mundo onde a ansiedade reina, e a tecnologia de um “clique” deixa nossa paciência cada vez menos existente. Isso nos faz compreender que há um tempo para tudo. Essa compreensão é um grande desafio para a humanidade, pois o tempo de espera é regido por fatores individuais, ou seja, cada um tem o seu termômetro emocional.  Há um tempo de amar, um tempo de sentir-se mais amado, tempo de compreender mais e julgar menos, tempo de perdoar mais e magoar-se menos, tempo…. tempo… tempo!

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As escolhas fazem parte de nossa vida e de nosso dia a dia. Percebam que escolhemos todos os dias, ao acordar, alguma coisa: que roupa vamos sair, que horas chegar a um compromisso, o que vamos comer no café da manhã, se vamos de carro ou de Uber e assim seguem as escolhas nossas de todos os dias.  Mas o grande desafio sobre as escolhas é ter consciência das consequências que elas nos trazem. Porque toda escolha nos levará a consequências. Como se fosse uma ação e uma reação, ou também, como costumo explicar no consultório: cada pensamento nos levará a uma emoção. Nossos pensamentos fabricam emoções em nossa mente.

Dessa forma, geralmente, isso nos leva a termos comportamentos coniventes com as nossas emoções sentidas. Assim, acontece o ciclo de nossas escolhas e consequências na nossa mente. Aprender a conduzir nossas escolhas com base na verdade que há dentro de nós é, pois, o melhor caminho sempre a seguir.  Estaremos, assim, vivendo em congruência com o nosso “eu” e com a nossa verdade.

Nietzsche nos deixou uma questão para refletirmos: "Você viveu sua vida? Ou foi vivido por ela? Escolheu-a, ou ela escolheu você? Amou-a ou a lamentou?”. Portanto, achar o equilíbrio entre o desejo e a culpa diante dessas reflexões e escolhas é um bom começo para termos consequências assertivas e felizes!

 

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