Por Ricardo J.A. Leme
Tudo indica que para ser insubstituível é imprescindível ser diferente, sair da zona de conforto. Acredito ser questão de saúde pública a se considerar: educar as referências sociais para inspirar e instilar saúde nas instituições e nas pessoas que delas fazem parte, de modo a emancipar. Coisa simples para o que boa vontade e amor no coração são medicações mais que suficientes.
Mas, afinal: “Você é insubstituível?”
Para alguém ser insubstituível precisa ser únic@, ímpar, inigualável, genial, tudo isso variações da palavra indivíduo. Para saber se somos insubstituíveis imaginemos que neste instante deixemos de existir aqui na Terra (pause 30 segundos…). Se perceber que tudo em que estás envolvido continuará acontecendo com ou sem sua presença, isso sugere que você seja substituível, decorrência de operar no modo existir.
Não se desespere!
Caso houve incômodo, isso não é ótimo, mas é bom sinal e indica haver interesse e vida em você. Ser insubstituível requer ser especial! De fato, cada um de nós somos únicos e o que nos torna insubstituíveis é sermos e vivermos esse aspecto único que trazemos, sentimos, portamos interiormente e somos convidados pela vida a manifestar. Para alguns, esse algo único é luminoso e pode até mesmo ser visto e percebido por outros; para outros esse algo é silencioso e sua luz de tessitura tal que transborda, sustenta e une tudo aquilo que está além dos sentidos físicos.
Não há melhor ou pior, é na diferença que o único ganha espaço; a diferença é uma das linhas do tecido do amor, sem a qual ele não se pode manifestar, ao menos não aqui nesse texto…