E-mail enviado por uma leitora:
“Hoje, somos bombardeados por tantas informações, principalmente por celular. Eu, como mãe, gostaria de saber se isso poderia gerar uma sobrecarga mental, cerebral, nos meus dois filhos. Há esse risco? Que dicas a senhora me daria para prevenir isso?”
Resposta: Você tem toda a razão, hoje existe um bombardeio de noticias através do celular e das redes sociais. Muitas são noticias falsas. Fica difícil saber quais informações são confiáveis e quais não são. Esse bombardeio gera uma exaustão mental grande.
A melhor maneira de combater, é ler só sites confiáveis e não ficar conectado o tempo todo. Não precisamos estar conectados o tempo todo e saber detalhes de tudo o que acontece.
Tente reservar um horário do dia para checar as redes sociais e os sites da internet. Ensine ao seus filhos a limitar o tempo do uso de redes sociais e internet e como filtrar noticias de redes sociais. Antes de divulgar uma noticia, é necessário checar se é fake ou não. Mostre aos seus filhos o lado saudável da internet e outras atividades para fazer. O melhor é o seu exemplo. Não fique checando seu celular o tempo todo e converse com seus filhos. Eles aprenderão que existem outras atividades além de checar o celular ou o que os outros estão fazendo.
Quanto tempo ficar conectado?
O tempo para usar a internet seria o ideal no máximo de uma hora diária até uns 5 ou 6 anos de idade e depois um pouco mais, pois, o filho precisara da internet para fazer a lição de casa. Sempre a mãe ou responsável precisa supervisionar e ensinar os sites que contêm noticias verdadeiras, evite comentar sobre tudo o que leu na internet ou nas redes sociais.
Quanto às redes sociais, precisam ser supervisionadas muito de perto. No *Vale do Silício as crianças não têm acesso a tablets ou internet nas escolas de educação infantil.
* Vale do Silício: localizado na parte sul da região da Baía de São Francisco, na Califórnia, EUA, abriga muitas startups e empresas globais de tecnologia. Apple, Facebook, Instagram e Google são as mais conhecidas.
Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um psicopedagogo e não se caracteriza como sendo um atendimento.