Como ser eu mesmo?

Ao longo da vida vamos ”encolhendo” nossa Criança Natural e dando mais espaço para comportamentos adaptados e condicionados do enredo que criamos.

É comum, perguntar a um paciente durante o processo terapêutico, o que ele gosta, e receber um “dar de ombros” e a frase ”sei lá…”

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Triste né?.. Passa tanto tempo tentando ”agradar” que não sabe mais quem é, ou o que sente, ou o que gosta.

Para ser um indivíduo com autonomia (objetivo final da terapia), é necessário estar em contato com sua essência, a Criança Natural. É ela que trás suas características únicas, é espontânea, criativa e expressa as verdadeiras emoções diante de cada situação.

Atenção Plena e Criança Interior andam de mãos dadas


O exercício da Atenção Plena, ou seja, estar presente e atento ao momento, sempre nos contempla com a participação dessa Criança que está aberta ao novo, curiosa e em busca do prazer. Relembrar de situações agradáveis, divertidas do passado também nos ajuda a identificá-la.

O que me faz sentir bem? O que me dá alegria?


Perceber no corpo físico, quando se tem conforto, quando se sente relaxado, sem tensões ou medos, pode ser a melhor bússola.

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O contato com a Natureza, parece ser um grande catalisador para essa Criança emergir em sintonia com o fluxo natural do Universo. Qualquer forma de arte, também facilita sua expressão.

Mas para todas essas situações acontecerem, é preciso que o Pai Protetor interno, dê permissão, tire a Criança do “castigo” sem medo de se expor, ou se machucar porque não está usando nenhuma máscara como defesa.

Você veio ao mundo para expressar seu brilho, único e importante. Ninguém é melhor, nem pior que o outro. Somos apenas diferentes e todos necessários para formar o Todo do qual fazemos parte.

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Não se julgue, não se menospreze, apenas seja quem é. Foi para isso que veio.

Orgulhe-se! Apenas seja você mesmo!