por Simone Sarti
Resposta: É uma dúvida muito comum, se é melhor ou não se exercitar em jejum.
Como estudos já mostraram que existe uma maior mobilização de gordura, estando nessa situação, algumas pessoas acham que poderia ser vantajoso. Porém nesses resultados, nota-se que essa queima não é significativa e que existem desvantagens que se sobrepõem a elas.
Quando se está em jejum, o nível sanguineo de glicose (carboidrato) está muito baixo, o que leva a uma hipoglicemia. Nessa situação, há maior dificuldade de contração muscular, além de que, faltando essa fonte energética, as proteínas começam a exercer esse papel e então o indivíduo começa a perder massa muscular, o que pode gerar uma certa confusão na balança: você pode estar pesando menos (em quilos), porém está com mais gordura e menos músculos.
Caso se persista no exercício em jejum, também há o risco de se entrar em *cetoacidose, podendo ocorrer nesse caso, desde um mal súbito até perda da consciência e desmaio.
Apesar de algumas pessoas se adaptarem a esse treinamento, é uma decisão que deve ser estudada muito particularmente.
Vale lembrar que o mais importante para se perder peso, é o balanço calórico negativo, ou seja, você tem que gastar mais calorias do que ingere, diariamente.
*Durante a mobilização da gordura (como fonte energética) há o aumento dos corpos cetônicos – que conduz à cetoacidose. O aumento desses corpos cetônicos, gera alterações metabólicas no organismo, por exemplo: aumento do PH sanguineo, halitose, elevação da amônia (tóxica) e isso tudo vai causar desde fraqueza, até prejuízos à memória.