por Roberto Shinyashiki
Em minhas viagens pelo mundo observo que, hoje em dia, existem dois tipos básicos de pessoas: os campeões e os dinossauros.
Os campeões são aqueles que definem metas, planejam e só relaxam quando as realizam. Vivem como águias em busca novas oportunidades, têm a criatividade à flor da pele para desenvolver algo que crie a felicidade de seus clientes.
Os dinossauros vivem esperando a volta do passado. Eles ainda acreditam que os seus esforços serão recompensados. Pensam que trabalhar bem é ficar na empresa das 9 até às 18 horas. Imaginam que as empresas pagam seus funcionários para serem pontuais, dedicados e esforçados. Vivem iludidos com a idéia de que os seus cargos garantem os seus empregos. Quando uma coisa não funciona, são rápidos para acusar, reclamar ou inventar uma desculpa.
Os dinossauros despertam compaixão porque geralmente são simpáticos, mas com a sua lentidão, arrastam as suas empresas e carreiras para o precipício.
Muita gente vive reclamando que a empresa não valoriza o seu esforço. Mas você não ganha para enviar o e-mail, e sim, para conseguir uma respostas positiva, uma solução, enfim, resultado.
Nenhum vendedor ganha pelo número de visitas que faz, mas sim pelas vendas realizadas. Nas empresas campeãs, os supervisores dizem que o vendedor não tem passado. Não é uma questão de gosto, é uma perspectiva de sobrevivência. Querem e precisam do resultado para se manter vivas.
Hoje, as empresas querem mais do que o esforço de seu funcionário. Garra e determinação continuam importantes, mas não são suficientes. Dedicação garante que você esteja no jogo, mas não é suficiente para colocá-lo no pódio. Os campeões estão conscientes de que, agora, são os resultados que garantem os seus salários.
A busca por resultados não ocorre somente dentro das empresas. Pense um pouco: o sucesso de médico é tratar de um doente? Claro que não. Se o doente morrer, ter lutado contra a doença acalma a consciência, mas seu coração sofre, porque, independentemente de ser uma doença incurável, a meta de um médico campeão é sempre salvar a vida do paciente. Por isso, ele sempre vai pesquisar, estudar, procurar novos tratamentos, até conseguir ajudar o seu paciente a se curar. É o resultado que define a sua carreira e não simplesmente o esforço para salvar uma vida.
Nas empresas, o raciocínio é muito parecido. O sucesso não é fazer o melhor possível, mas vencer a partida. Ao término de uma partida, ninguém aplaude uma bela explicação. Todos querem poder comemorar a vitória.
Agora, os resultados que valem a pena são aqueles construídos em cima do crescimento da empresa e do profissional. Resultados conseguidos com esteróides, como fazem alguns atletas, somente destroem a vida. Os resultados devem ser conseqüência de uma alta performance.
Cumprir a meta financeira vendendo com prejuízo é disparar uma bomba-relógio. Ampliar o negócio, vendendo sem nota fiscal cria corrupção na alma dos funcionários. O campeão sabe que as melhores vitórias são conseqüências de estratégias, evolução, visão de negócios, comprometimento da equipe com as suas metas e indivíduos competentes para as suas missões. Os resultados que os campeões procuram alavancam a sua carreira para muitas vitórias no futuro.
O sucesso é quando os seus resultados vão melhorando e decadência é quando os resultados do passado eram melhores que os do presente.
Felicidade é conseguir grandes resultados em todas as áreas da vida.
Resultados conscientes e permanentes, que tenham significado para todos. O meu desejo é que cada minuto da sua luta se transforme em uma vitória, por isso, vamos aprender a transformar esforço em resultado. Agora! Neste instante. Porque aqueles que realmente conseguem mudar seus destinos não realizam mudança amanhã. Decidem e fazem aqui, neste momento, a partir de agora!