Estamos perdendo a capacidade de saber o que é o BEM e o que é o MAL? Não era tão difícil antes. Por que isso mudou? Como dar a meia-volta e enxergar esses dois polos com clareza?
Sabíamos que roubar não era a forma de resolver nossas faltas e que mentir não era a forma de conseguir o que desejávamos.
Sabíamos que deveríamos respeitar as pessoas e proteger as crianças. Que nossa palavra deveria brilhar como um diamante ao assumir um compromisso e que existe imenso valor em ajudarmos uns aos outros.
Hoje, olho ao redor, e vejo o roubo sendo legalizado, a mentira idolatrada no altar das mídias, vejo gente desrespeitando gente, tentando lhes impor seus pontos de vista. Vejo crianças sendo feridas, de tantas formas, que meu coração chega a doer.
Vejo palavras “mal ditas” e sem valor algum, e um crescente egoísmo que nos separa cada vez mais uns dos outros.
O pior: isso ocorre com tal distorção que, para muitos, isso é o “bem”. Assim, o mal vai sendo justificado, e as pessoas lhe vão dando morada.
Dizem… Mentir é necessário, “pois as pessoas não estão prontas para a verdade”.
Roubar é uma forma de “corrigir a injustiça”.
Obrigar o outro a fazer o que acredito ser melhor é “para sua proteção”.
Por que está difícil discernir entre o bem e o mal?
Por que tanta gente tem dificuldade em reconhecer o mal?
Talvez por que caímos na armadilha de nos afastarmos do nosso coração. É o CORAÇÃO, e não a mente, que nos ajuda a reconhecer o mal. Essa informação vem como uma dor, uma tristeza, uma pontada no coração. Uma informação quase física que nos diz: “Isso não está certo!”
Mas então, ao invés de validar o que SENTIMOS, decidimos consultar a mente com suas teorias e explicações. E dessa forma nos perdemos e acabamos validando horrores, sem nos dar conta de que estamos traindo ao próprio Amor.
APENAS O AMOR CONHECE A VERDADE.
Assim, para escapar dessa armadilha, que parece ter engolido a todos nós, precisamos voltar a consultar e ouvir nosso coração, essa fonte de informação pura, e não contaminada, que apenas nos diz “isso é o bem, e isso é o mal”.
Ou aprendemos a fazer isso ou, se insistirmos em seguir na direção em que seguimos agora, acabaremos por nos autodestruir.
Ainda temos uma chance.
Com amor.