Sexo virtual: pontos positivos e negativos

As ofertas virtuais, por meio de aplicativos e redes sociais, facilitaram o caminho para as paqueras, para o compartilhamento de fotos e vídeos de nudez, mensagens apimentadas e transas à distância. E os benefícios e prejuízos disso dependem exclusivamente do uso que se faz; entenda

E-mail enviado por uma leitora:

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“Gostaria de saber se a prática de sexo virtual (o sexting) é saudável ou prejudicial para o relacionamento. Assim, dentro dessa perspectiva, gostaria de saber qual seria o benefício ou prejuízo. Teria algum conselho específico a dar para quem pretende aderir à prática? Se puder me ajudar, fico muito agradecida.”     

Resposta: Cara leitora: sexting é o termo derivado das palavras em inglês “sex” e “texting”, que juntas significam o envio de mensagens com conteúdo sexuais por meios eletrônicos.

Com a ampliação das possibilidades tecnológicas novas formas de prazer passaram a ser exploradas, como no envio de “nude selfie”, vídeos, fotos e mensagens de áudios com teor erótico, e o termo sexting também se expandiu para o sexo virtual.

Assim, as ofertas virtuais, por meio de aplicativos e redes sociais, facilitaram o caminho para as paqueras, para o compartilhamento de fotos e vídeos de nudez, mensagens apimentadas e transas à distância. E os benefícios e prejuízos disso dependem exclusivamente do uso que se faz das tecnologias do mundo digital.

Sexo virtual: pontos positivos e negativos

Se por um lado, os recursos tecnológicos permitem agilizar o contato com novas pessoas, estimular a troca de mensagens sobre preferências sexuais, criar um clima excitante à distância e até engatar um namoro, por outro, sem os devidos cuidados de segurança existem riscos potenciais.

Por exemplo, um risco possível é o do vício da prática do sexo virtual tornando as relações presenciais dispensáveis. Outro exemplo é o risco de vazamento de conteúdos íntimos podendo transformar uma experiência divertida em um pesadelo, pois o remetente não tem controle sobre o conteúdo compartilhado.

Enfim, a confiança e a consensualidade entre as partes nas experiências virtuais, e a  sua disposição para também socializar fora do ambiente virtual são algumas das dicas para você proteger a sua saúde emocional dentro e fora da internet.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma  psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

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