É preciso diferenciar o essencial do acessório. O saudável está na harmonia entre os princípios: criação, conservação e renovação; leia o post para refletir, entender e assimilar…
Todo movimento implica em início, meio e fim. Outra forma de ver isso é pensar em começo, sustentação e mudança. A linguagem astrológica explicita isso de forma maravilhosa nos signos cardeais, fixos e mutáveis.
A beleza dessa triplicidade se resume no conceito de fluxo, propagado com ênfase pelos adeptos do coaching. Quando alguém se fixa em uma das fases desse processo surgem as experiências de dissonância na vida. Afinal, tudo que tem um início sugere uma relação com o tempo, que pode ser saudável ou patológica.
Imagine alguém iniciando projetos indefinidamente sem o cuidado de acompanhá-los em sua evolução! Imagine agora alguém que viveu um passado muito prazeroso e feliz, de modo que tenta continuamente reproduzi-lo. Se perde do tempo presente e desenvolve uma forma de paralisia temporal, seja saudosamente ou ressentidamente. Toda relação patológica com o tempo tem consequências mórbidas. O tempo não para senão apara aquilo que não é mais, e permite o aparecimento daquilo que deve ser. O apegado ao tempo perdeu a relação de maravilhamento com a vida, paralisou a alma.
Finalmente há seres que sofrem com estruturas criadas no passado, nas quais não veem um sentido e querem tudo renovar continuamente. O saudável está na harmonia entre os princípios: criação, conservação e renovação. É preciso diferenciar o essencial do acessório. Desapego e renúncia ao egoísmo são agentes lubrificantes para esse curioso mecanismo trinitário da vida.