Vergonha de expor o corpo na hora da transa

Como lidar com a insegurança ou desafio em expor seu corpo na hora da transa?  Conheça os 3 pontos-chaves da ‘plenitude corporal’       

Pergunta de uma leitora:

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“Hoje com os filtros de fotos nas redes sociais associado à busca do corpo perfeito. E por diversas outras questões, pode ser que não seja possível modificar esse shape, e mesmo que isso possa ser possível, pode levar tempo e exigir grande empenho, desgaste e investimento nessa empreitada. E será que os poucos que conseguirão “chegar lá”, vão se sentir de fato integralmente plenos para expor seu corpo na hora da transa?”

Resposta: Caro leitor(a): A vergonha de expor o corpo na hora da transa está associada a questões emocionais profundas, frequentemente influenciadas pelos padrões estéticos impostos pela sociedade e reforçados pelas redes sociais.

O uso constante de filtros, somado à busca pelo “corpo perfeito”, pode levar a uma distorção da realidade, fazendo com que muitas pessoas rejeitem seus corpos normais e saudáveis.

Para lidar com a insegurança em relação à própria imagem, é essencial encontrar um equilíbrio entre os cuidados que promovem o bem-estar e os exageros que levam à imposição de metas inalcançáveis, capazes de dominar a vida.

Nesse sentido, o grande desafio de cada indivíduo é desenvolver um referencial interno que o legitime em sua própria aparência física, sem se deixar abalar pelos apelos externos que impõem padrões irreais de beleza e perfeição.

3 pontos-chaves da ‘plenitude corporal’   

Por fim, mesmo aqueles que alcançam um corpo considerado ideal podem continuar sentindo insegurança, pois a plenitude ao expor o próprio corpo não está na aparência em si, mas na autoaceitação, no afeto e na valorização de ser quem se é.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

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