A experiência de estarmos vivos

“…se você está ai lendo esse texto, é sinal de que tem uma grande oportunidade de continuar sua jornada.”

Em cada detalhe a vida se faz presente…

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Vocês já pensaram que a dor é um sinal de que estamos vivos? Pois é… estamos. No prazer e na dor a vida se manifesta o tempo todo.

Estou aqui olhando uma tigela de arroz quente… o calor emana dos grãos cozidos, com um ar quase sagrado, pronto para se transformar em meu corpo. Cada grão parece conter uma história. A história das pessoas que plantaram esse alimento, colheram, embalaram, para depois serem cozidos e estar nesta tigela nesse momento existencial. Parece simples, mas há uma história em cada grão de arroz que ingerimos e transformamos em nosso corpo. Meu pai foi orientado a não deixar nenhum grão de arroz sobrando no prato. O grão sagrado da vida. Lembrei-me do que dizia Kazuo Koike: “é preciso apenas uma tigela de arroz para continuarmos a nossa jornada”. E isso ressoa com a simplicidade da vida que nos cerca.

Pare por um momento. Sinta seu coração batendo. Feche os olhos… a vida ressoa o tempo todo dentro de você. Seu coração pulsa sincronicamente com sua alma. As emoções emergem do peito e faz uma lágrima escorrer dos seus olhos… é a vida manifestando o sagrado dentro de gente.

A pandemia aquietou a alma do mundo. Assustados, tentamos preservar a vida que nos é tão sagrada. Somos sobreviventes. Portanto, se você está ai lendo esse texto, é sinal de que tem uma grande oportunidade de continuar sua jornada. Faça-a com a grandeza de alma… consciente da melhor oportunidade que terá na vida em fazer algo que vale a pena. Algo que faça sentido… a você, e ao mundo.

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Psicóloga graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com especialização em Saúde Mental e Qualidade de Vida pela Unifesp-EPM, e Mestrado em Ciências da Saúde pela Unifesp-EPM. Atua na área clínica com a abordagem junguiana, e como pesquisadora colaboradora no Laboratório de Estudos da Personalidade do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP/USP). Mais informações: www.psicoterapiajunguiana.com.br