A paz vem, entregue-se, permita-se confiar na vida

A paz vem, pois cansei-me dos controles. Soltei os cordões com os quais tentava forçar a vida a me satisfazer.

Entre uma consulta e outra me deito um pouco sob o sol, fecho os olhos e presto atenção ao canto dos pássaros. Sinto imensa paz.

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Não achem que eu não tenho isso que costumamos chamar de “problemas”, ou que a vida aconteça exatamente como eu gostaria que acontecesse, como se fosse uma espécie de canção de ninar.

Ao contrário. Tenho sido desafiada como nunca, ao que sou imensamente grata.  

Sim, sou grata!

Aprendi a aceitar os desafios como lições, assim, mesmo em meio às questões humanas pelas quais todos passamos, ouço o som dos pássaros e sinto imensa paz.

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A paz vem…

Cada vez mais confio na vida. Me entrego a ela sem ressalvas.  

A paz vem, pois cansei-me dos controles. Soltei os cordões com os quais tentava forçar a vida a me satisfazer.

Tenho aprendido a me tornar serva de mim mesma. Da luz que existe em mim.

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Invisto tempo e energia em crescer e me elevar na direção de meu Eu Superior.

Não pode existir paz no farpado terreno do ego.

Apenas a alma, com suas asas sublimes, pode nos elevar acima da aridez pontiaguda deste planeta.

Assim digo a todos vocês. Se puderem, elevem sua consciência. Soltem os controles, os apegos.

Abracem suas Almas, sua luz, e deixem-se levar de volta para casa.

Esta existência é tão breve… Não percam a paz verdadeira apenas para satisfazer as vontades de um ego infantil, imaturo, que sequer sabe quem de verdade é.

Com amor.

É Psicóloga Clínica, atua numa abordagem transpessoal. Seu trabalho é direcionado a favorecer o autoconhecimento e a transformação das crenças limitadoras que nos mantêm aprisionados a padrões repetitivos de escolhas. É escritora, publicou 'Gente que mora dentro da gente' e o best-seller 'Palavra de Criança' pela editora Pensamento