por Thaís Petroff
Todos nós temos limites. Eles obviamente são diferentes para cada pessoa, já que temos facilidades e dificuldades para fazer determinadas coisas, de acordo com nossa genética, estímulos que tivemos durante a vida, exemplos, pelas experiências que passamos, nossa personalidade etc.
O que há de comum é que com certeza ninguém pode ser bom em tudo, como também não há quem seja ruim em tudo.
Quando ficamos nos cobrando com relação a algo, sentimos como que um peso o tempo todo, como se devêssemos algo. A partir do momento que aceitamos que temos limitações há um alivio, pois compreendemos que no momento podemos ir somente até determinado ponto, e deixamos de ficar o tempo todo nos cobrando algo.
Aceitar nossos limites não é se acomodar, mas sim deixar de ficar nos puxando de um lado para outro como um cabo de guerra e ficar sofrendo com isso. É entender que há determinadas coisas que estão fora de nosso alcance e que talvez nunca possamos controlar, e outras que nesse momento não podemos mudar.
Essa sapiência só acontece a partir do autoconhecimento; por isso se questione, reflita e seja honesto consigo mesmo com o que realmente não depende de você ou que você não pode fazer além do que já faz; e o que ainda pode se esforçar mais.
Siga a linha de pensamento da oração da serenidade: "Concedei-me Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras."