Por Renato Miranda
Estar emocionalmente equilibrado repercute ações produtivas e facilidade para um melhor desempenho no esporte. A harmonia emocional que se traduz pelo equilíbrio entre o nível de excitação emocional frente à tarefa a ser realizada significa que independentemente do que possa vir ocorrer em uma disputa esportiva a excitação emocional provocada por tais eventos não prejudica a consciência do atleta. Ou em outras palavras, a aflição (como resultado da excitação!) não é suficiente para invadir a sua mente e com isso prejudicar seus pensamentos para aquilo que está por realizar: ações!
Um dos grandes desafios do atleta nesse sentido é, portanto, manter sua harmonia emocional por mais difícil que por vezes possa vir a ser, como por exemplo, em uma disputa por pênaltis em um jogo decisivo de futebol em Copa do mundo, um saque no voleibol durante um tie break em uma final olímpica, uma largada de uma prova de Fórmula 1 em pista molhada e outros.
Em termos fisiológicos sabe-se que quando o atleta consegue manter seu bom humor seus órgãos funcionam melhor, não há espasmos no coração, a respiração é ótima e o atleta sente seus músculos mais fortes.
A qualidade da educação esportiva e a solidificação de aprendizagens ao longo da carreira de um atleta, muitas vezes são refletidas pela capacidade de o atleta manter seu bom humor, mesmo nas situações adversas. O resumo de uma boa qualidade dessa dita educação esportiva e também aprendizagens fazem com que o futuro atleta profissional incorpore o esporte competitivo como algo que diverte as pessoas, aliás, essa é a função primordial do esporte: divertimento! Afinal de contas as pessoas pagam ingressos e tudo o mais para fazer a vida um pouco mais divertida, ou seja, mais alegre.
Assim sendo, quando o atleta profissional encara sua intensa rotina de treinamentos, viagens, competições e todas as tensões peculiares ao esporte com alegria e por que não dizer divertimento ele, o atleta, está preparado a enfrentar sua efêmera, porém marcante carreira com bom humor!