Por Tatiana Ades
Quando falamos em amor, geralmente esquecemos que o foco principal deva ser em nós mesmos.
Amar o outro e estar focado nele: é uma forma de abandono emocional, da nossa própria identidade.
Amar o outro enquanto estamos nos amando, é uma maneira eficaz, saudável e benéfica de estar com contato com o sentimento de vínculo que faz crescer e amadurecer.
Amar a si mesmo, tarefa difícil?
Não, se estivermos em contato com a nossa mente e alma, focadas em nossa vida de forma determinante e inexorável.
Amor-próprio exige uma alta dose de egoísmo saudável, sabedoria para doar e receber na mesma proporção e amadurecimento do processo de autoconhecimento.
Se conseguirmos forcar em nós mesmos, estamos automaticamente com muito mais capacidade de focar no outro, ajudar e não sabotar a nossa vida.
Amor-próprio exige foco, resiliência em propósitos e muita determinação.
A terapia, o exercício físico, a meditação e o contato abundante com a nossa essência nos tornam sábios e seres com sabedoria conseguem seguir em frente e realizar conquistas em todos os âmbitos: amoroso, profissional e familiar.
Pense um pouco: o que falta pra você se amar de verdade?
Faça uma lista com seus objetivos reais, esqueça um pouco o papel de doador e sinta-se recebedor. O que você faria se pudesse e ainda não fez por falta de coragem ou falta de amor-próprio?
Pessoas que conseguem atingir o patamar do autoconhecimento são felizes, realizadas e sabem lidar muito melhor com os empecilhos da vida e do dia a dia.
Comece a se observar, perceba o que necessita ser modificado internamente, programe-se para uma vida de mais autoconhecimento, desconstrua ideias enraizadas, reconstrua novos padrões, foque em você com toda a determinação do mundo e vá ao encontro de sua real essência e identidade. O sucesso será apenas consequência!