Angústia existencial

Você já sentiu uma angústia profunda? Um sentimento que parece afundar o centro do peito? Um sentimento que parece bloquear o fluir da vida?

Pois é, às vezes não sabemos muito bem por que nós, seres humanos, sentimos certas dores emocionais. Afinal de contas, atualmente existem tantos medicamentos psiquiátricos para aliviar a dor, ou mesmo eliminar alguns sintomas. Mas por que essa dor insiste em aparecer?

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Após tantos anos cuidando de pessoas, percebi que não há um remédio para a dor existencial. A dor é um sinal. Um sinal de que precisamos cuidar de algo que está ferido. E há muitas dores de alma que não são curadas com remédios, por mais alívio que alguns medicamentos tragam para sua vida.

A razão para a sua existência, as questões que permeiam o seu mundo desde que você nasceu, seja sua família, sua escola, seus amigos, sua cidade, seu país, sua descendência, fazem parte da SUA história. E cabe a você encontrar um sentido para ela.

Sentido da existência

E nessa busca por um sentido, muitas vezes sentimos um vazio, uma angústia dolorosa, uma necessidade de entender melhor o motivo da sua existência. Cobramos dos nossos pais, da nossa sociedade, dos amigos, professores, de todos por uma resposta. Mas ela está sempre dentro da gente.

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É um mergulho solitário, sem dúvida. Mas o que seria de nós sem essa consciência heroica de que precisamos assumir a nossa própria vida, e seguir essa bússola interna. A SUA bússola. A SUA jornada.

A angústia existencial só irá cessar assim… quando você assumir a responsabilidade pela própria vida. Quando você tentar trabalhar profissionalmente com algo que faça sentido. Sabe aquela atividade que você exerce naturalmente? Quando a sua voz parece encontrar um canal que mostra ao mundo o que você tem de melhor? Encontre-a…

E sabe o que é mais bonito? Nesse momento de encontro consigo mesmo vem um sentimento de que há algo sagrado permeando a nossa vida, e tudo fará sentido. Sua história, sua dor, e todas as coisas vão se encaixar, como num quebra-cabeças. Por isso, não jogue nenhuma peça fora. Apenas coloque-a no lugar certo.

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“Eu não sou o que aconteceu comigo, eu sou o que eu escolhi ser.” (C.G. Jung)