Da Redação
Com impacto psicológico, físico e social positivo em crianças com câncer, o projeto denominado “Pet Terapia” reúne cães domesticados com vacinação e higiene adequada, médicos e equipe multidisciplinar com o objetivo de promover a interação de cachorros com pacientes que realizam tratamentos de câncer em hospitais e ambulatórios médicos.
De acordo com Jairo Cartum, oncologista pediátrico e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), a ideia é desviar a atenção da criança do tratamento e proporcionar momentos de alegria, mesmo dentro do hospital ou ambulatório.
A terapia diferenciada reflete positivamente no resultado final do tratamento, para Cartum. “A criança fica mais relaxada e se sente mais próxima da realidade do mundo infantil. Isso faz com que ela esqueça que está em um ambiente hospitalar. Ela passa a se concentrar apenas no momento de diversão com o cachorro, contribuindo com a terapêutica instituída pela equipe médica e de enfermagem”.
O especialista explica que a Pet Terapia tem sido eficaz. “Elas perguntam o dia exato em que o animal estará no hospital ou ambulatório para irem na mesma data, consequentemente há maior adesão e sucesso no tratamento”.
”A humanização é complementar à terapia psicológica. Palhaços, passeios externos, contadores de histórias, o próprio pet e comemoração de datas festivas ajudam na resposta ao tratamento. Essas formas lúdicas geram uma reação em cadeia positiva, pois se o paciente está descontraído, consequentemente a família e a equipe técnica de cuidadores também ficam contentes”.