Há uma ciência convencional e outra tradicional. A ciência tradicional segue as tradições que acompanham a humanidade desde seus primórdios. Muitos conteúdos da tradição (tempo estendido) não são contemplados com “bons olhos” pelo reino da convenção (tempo restrito ou entendido).
O reino das convenções é também o mundo dos preconceitos, dos pressupostos, do controle, do medo, da restrição e dos limites. A matemática analisa seus resultados com base em derivadas e integrais, cálculos baseados em limites. A matemática é uma linguagem comumente utilizada na construção da ciência convencional. Não se trata, no entanto, de linguagem terminada. Trata-se de um corpo em construção e, portanto, com desdobramentos a serem vivenciados no devir.
Por que a astrologia é pouco compreendida pela ciência
A astrologia é pouco compreendida pela ciência, pois seu corpo simbólico se estende além dos limites dos postulados do método científico. Existem na literatura estudos que a partir das ferramentas da ciência convencional, especialmente a estatística, tentam enquadrar a astrologia em termos de comprovável e reprodutível. De fato, parte da arquitetura astrológica se permite apreender por esse tipo de análise, assim como parte do pensamento se permite apreender pela nossa expressão verbal. A palavra é a cristalização de um processo profundo de elaboração.
Marte, Saturno e a Lua simbolizam forças astrológicas muito primordiais. Seres jovens em desenvolvimento respondem basicamente a esses astros. A principal qualidade que se observa nesses casos é a reatividade; sua contraparte, a atividade, marca os demais seres. A agressividade desejosa (Marte), a restrição amedrontada (Saturno) e a carência primitiva (Lua) aguardam o amadurecimento do querer consciente, da castidade na ação, assim como da compreensão clara da justa medida entre as necessidades pessoais e as necessidades alheias.
Não é simples sermos saudáveis aterrados, é preciso considerar! E considerar é pensar com o céu