por Blenda de Oliveira
Resposta: O padrasto interfere de qualquer maneira, mesmo que não tenha um papel ativo, pois é uma presença no dia a dia. O que muda é a qualidade e a força.
Se as relações são de boa qualidade e há autorização por parte da mulher para que o padrasto participe da educação das crianças, a interferência pode ser boa.
Entretanto, às vezes há alguns tipos de dificuldades que dizem respeito ao casal original de pais, neste caso é muito importante que o padrasto saiba manter-se numa posição apenas de observador e aberto para ajudar se for solicitado. Essas dificuldades estão relacionadas à cultura do casal original de pais e que em pouco o padrasto poderá interferir.
Por exemplo, que valores foram passados desde cedo para esses filhos?
Como esses pais agiam diante do não cumprimento de certas ordens pelos filhos?
Isso não quer dizer que ele não possa interferir, mas a interferência deve contemplar as diferenças na história de cada um (padrasto e enteados). Entretanto, a boa interferência vai depender da segurança e confiança que a mulher deposita no padrasto.