Da Redação
Um dos momentos mais significativos para as mulheres, a gravidez representa também um dos períodos de maior mudança no corpo feminino. As alterações são inúmeras, indo desde o óbvio ganho de peso e inchaço até vertigens.
Muitas dessas mudanças podem trazer alguns sintomas, como dores nas costas e falta de equilíbrio. Para amenizá-los, uma das saídas é a atividade física. “Os exercícios podem e devem ser feitos, pois vão ajudar muito no decorrer da gestação e até nos momentos de parto e pós-parto”, conta o professor de educação física Gilmar Ravazoli.
Dentre os benefícios, estão a melhora na circulação sanguínea, o aumento do apetite e a estimulação das funções digestivas, além de mais qualidade no sono e ampliação da atenção nas atividades rotineiras. Mas como saber quais exercícios são permitidos para as mulheres grávidas?
Não existe apenas uma atividade adequada, todas podem ser feitas, cada uma com sua moderação. Como exemplo, o professor cita a musculação. “A atividade é ótima para manter e melhorar a postura, além de reforçar a musculatura para diminuir as lombalgias e dores articulares que aparecem com o sobrepeso”, explica.
Além da musculação, alongamento, yoga e pilates são atividades que trazem bons resultados para amenizar os sintomas dolorosos. As atividades ajudam a manter e melhorar a postura, a controlar a respiração e contribuem para o equilíbrio.
Porém, nem tudo é perfeito e existem, sim, algumas contraindicações na prática de exercícios por gestantes. As sedentárias, isto é, que não tinham costume de se exercitar antes de engravidar, devem evitar começar durante os três primeiros meses da gestação, época de maior risco de aborto. Depois desse período, se a gravidez é normal, a mulher já pode começar os exercícios, respeitando sempre suas limitações.
Outra barreira é quando a gravidez é considerada de risco. Por isso, a liberação para exercícios deve vir sempre do médico que avalia a saúde da mãe e do bebê.