por Eduardo Yabusaki
Muito se fala que se deve ter uma boa autoestima ou estar bem consigo mesma (o) para viver bem um relacionamento.
Mas na prática o que isso representa ou como se busca essa condição? Para responder essas questões, é preciso entender o papel da autoestima.
A autoestima diz respeito a como nos vemos e nos sentimos diante do mundo, reconhecendo nossos valores, princípios, personalidade, fraquezas… Enfim, como nos reconhecemos enquanto indivíduo e como interagimos com tudo que nos cerca: pessoas, trabalho, situações etc.
Nossos comportamentos, postura de vida e atitudes são vividos de forma única e adquirem um significado particular para cada um de nós com a influência da nossa personalidade e da autoestima.
Uma pessoa com boa autoestima em geral está equilibrada, se vê e se posiciona de uma forma que acredita ser a melhor e sente-se bem com seu momento presente. Enfim, a pessoa vive de forma harmoniosa e prazerosa, sem grandes conflitos.
No relacionamento não é diferente, pois ele só poderá ser bem vivido na medida em que se esteja bem consigo mesma, com o outro e com a vida a dois. O relacionamento deve ter um sentido e ser prazeroso para ambos.
Estratégia para elevar a autoestima conjugal: ajustes
Mas não basta querer ou esperar que ele aconteça assim. Muitas vezes o relacionamento precisa passar por ajustes e entendimentos para que se possa acertar as arestas e chegar a um ponto de equilíbrio com desejos e expectativas atendidas.
A autoestima é importante na medida em que cada uma das partes se sinta bem com o que vive no relacionamento e transmita ao outro esse sentimento. Assim o bem-estar de um nutre o mesmo sentimento no outro, como uma fonte inesgotável de troca, prazer e intimidade. Isso faz crescer a autoestima conjugal, ou seja, o bem-estar e a realização de ambos enquanto casal.
Portanto, cuidar da autoestima é um processo permanente e importante para a vida e para o relacionamento a dois.