Uma boa autoestima é a primeira condição para os filhos terem condições de cultivar a excelência e assim darem o seu melhor
E-mail enviado por um leitor:
“Li uma frase dizendo o seguinte: “Cultive a excelência, ela é contagiante!”. A frase é a respeito de darmos o nosso melhor, utilizando nossas habilidades e pontos fortes. Tenho filhos saindo da puberdade e indo para a adolescência. Gostaria de saber como despertar isso neles? Há um meio de se fazer isso?”
Autoestima dos filhos
Resposta: Uma pessoa só conseguirá cultivar a excelência, se tiver uma boa autoestima e souber das suas qualidades e defeitos. Uma boa autoestima é aquela que a pessoa tem consciência dos próprios limites e consegue se posicionar em relação aos outros sem gritar. Mas usando as palavras de maneira assertiva.
Cultivar a excelência também é ter consciência de que terá fracassos e terá de tentar de novo. Não confunda autoestima com arrogância. A arrogância ocorre quando a pessoa acha que tudo lhe é devido. Uma pessoa com boa autoestima sabe que poderá fracassar e terá de lidar com a frustração de tentar novamente de outra maneira ou desistir. Porque desistir não quer dizer fracassar, mas entender os próprios limites.
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.
Betina Serson
Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.
